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Notícias / Polícia

26/05/2020 às 12:25

Antes de confronto, organização criminosa cometeu dois atentados com explosivos em VG

O grupo foi preso nessa segunda-feira após trocar tiros com a Rotam. Um policial ficou ferido, um assaltante foi morto e outro perdeu o dedo.

Luzia Araújo

Os quatro suspeitos presos pelos policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) nesse segunda-feira (25), acusados de trocar tiro com a Rotam, também serão investigados por integrar uma organização criminosa especializada em ataques a caixa eletrônico e agência bancárias, utilizando explosivos e armas de grosso calibre.

Existe a suspeita que a quadrilha atuou em duas tentativas de roubo a caixas eletrônicos ocorridas recentes, segundo informações passadas pelos delegados da GCCO em coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira (26). No entanto, nao obtiveram êxito financeiro nas ações e teriam programado um roubo à mineradora nesta segunda-feira (25).

A primeira tentativa ocorreu conta um caixa eletrônico em uma drogaria localizada no Posto Trevisan e outra na madrugada de domingo no Supermercado Bom Gosto, no bairro São Matheus, em Várzea Grande. 

Após troca de informações com a Polícia Militar, os policiais civis encontraram os suspeitos em uma residência no bairro Barbado, em Cuiabá. Eles conseguiram fugir pela mata após confronto com policiais da Rotam. 

Segundo a delegada Juliana Chiquito, um dos presos é velho conhecido da polícia e tem uma vasta experiência em ataques contra agências bancárias. Ele também já participou de assalto a carro fortes na região do Nordeste. 

“Um outro suspeito preso está sem um dos dedos da mão, o que comprova a participação efetiva desses criminosos na ação contra a Rotam”, disse a delegada. Isto porque durante a ação um dedo foi encontrado ao lado do carro utilizado pelos assaltantes.

Quatro armas de fogo foram localizadas na residência onde os criminosos foram encontrados. Dentre o armamento estava uma pistola Glock 9 mm, que pertence a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Também foi localizado uma maleta de bloqueador de sinal, muita utilizada em ações de furtos de instituições bancárias.  

“A GCCO tem fortes indícios que os suspeitos têm ligação com as últimas ações criminosas, inclusive com o confronto da Rotam. Então todo esse conjunto de situações recentes nos conduzem a classificar que os quatro integrantes presos e o suspeito morto, fazem parte  dessa organização criminosa”, disse a delegada Juliana Chiquito, completando que os trabalhos continuam para identificar e prender outros possíveis integrantes da organização. 

Os suspeitos presos serão autuados por organização criminosa e posse das armas de fogo e munição de uso permitido. 
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