Como esperado, a pandemia do coronavírus têm impactado a economia do Brasil. Indicadores de consumo, serviços e produção já apontam uma baixa no desempenho das finanças do brasileiro durante o primeiro trimestre deste ano. De forma ainda preliminar, o país já sofreu uma queda de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB), se comparado ao mesmo período de 2019.
A baixa nas arrecadações dos três primeiros meses deste ano foi confirmada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o informativo, o resultado negativo foi puxado pelo setor de serviços que teve queda de 1,6%. É importante frisar que esse setor tem a maior contribuição para o PIB nacional.
No caso das indústrias a retração de 1,4%, no mesmo período. Em contrapartida, a agropecuária exibiu alta, com incremento de 0,6%.
O relatório ainda indica que o maior vilão da queda nas arrecadações do país foi o consumo das famílias. Segundo o IBGE o gasto doméstico diminuiu 2% e registrou a maior queda desde 2001. A perda é reflexo do isolamento social em conjunto com a redução da renda dos trabalhadores.
Vale ressaltar que este resultado só inclui alguns dias do isolamento social, que começou, na maioria dos estados, na segunda quinzena de março. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), alerta que para o 2º trimestre é esperada queda bruta do indicador, que, segundo o relatório Focus, deve diminuir 6,2% em 2020.
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