Impulsionados pela valorização do dólar que beirou uma alta de quase 6% em maio, os produtores do estado venderam grande parte da soja produzida na safra atual.
Ao todo, já comercializaram 92,6% do total colhido nesta temporada. Já para a safra futura (20/21), que deve ser colhida apenas em 2021, as negociações avançaram 4,2% no período, totalizando 41,5% do volume esperado.
No tempo em questão, o dólar chegou a estar próximo de R$ 6, e com ele, o preço da oleaginosa mato-grossense foi valorizada. Mesmo com a alta, os produtores optaram por não negociar toda a produção.
“Acreditou que os preços maiores ainda estavam por vir e, como já estava com grande parte da soja vendida, resolveu esperar”, analisa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Apesar disso, a demanda pela soja brasileira vinda da China acabou abrindo oportunidades de negócios. Uma das explicações para isso é que governo chinês adotou a estratégia de repor seus estoques da oleaginosa, que ficou barata para o país asiático com o dólar valorizado.