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Notícias / Agro e Economia

09/06/2020 às 17:56

Maior navio de carga de grãos recebe carregamento de 103 mil toneladas de soja

O carregamento do Pacific South deve levar cinco dias, isso se as condições climáticas forem favoráveis

Edyeverson Hilario

Maior navio de carga de grãos recebe carregamento de 103 mil toneladas de soja

Foto: Divulgação

Com 292 metros de comprimento e 45 metros de largura, o navio Pacific South atracou no Porto do Paranaguá nesta segunda (8) para receber 103 mil toneladas de farelo de soja, produzidos no Brasil. O graneleiro é a maior embarcação já recebida no complexo e vai marcar o novo recorde dos envios de granéis sólidos do Corredor de Exportação dos terminais paranaenses.
 
O volume que será exportado pelo navio é o suficiente para carregar 3.400 caminhões e supera em 13 mil toneladas, o recorde anterior registrado há pouco mais de um ano. Até então, o maior volume carregado do porto era de 90 mil toneladas do farelo de soja, que foi levado pela embarcação chinesa Lan Hua Hai, de 254 metros.
 
Desta vez, a embarcação é 38 metros maior. Em média, os navios graneleiros recebidos no Porto de Paranaguá medem entre 199 e 229 metros de comprimento. Esses, em geral, costuma receber pouco mais de 60 mil toneladas de carga, seja de soja, milho ou de farelo.
 
Atracado no berço 214 desde o final da tarde de ontem, o carregamento do navio deve levar cerca de cinco dias, isso se as condições do tempo ajudarem e não houver paralizações em razão de chuvas ou alta umidade do ar. O farelo irá para o porto de Amsterdã, na Holanda, relatou o representante da Cargill, empresa que responde pela operação.
 
De bandeira das Ilhas Marshall, o navio Pacific South veio do porto de Xangai, na China, e tem nove porões para receber e transportar todo o farelo que já começou a ser carregado. Geralmente, os navios que carregam os graneis têm cinco ou sete porões.
 
As 103 mil toneladas de farelo de soja serão carregadas a partir de três terminais. Cerca de 84 mil toneladas sairão da Coamo; 15 mil da Cotriguaçu; e quatro mil toneladas dos silos públicos.
 
No Corredor, são seis carregadores de navio com capacidade para carregar cerca de mil toneladas por hora. Os equipamentos carregam, por esteiras, a carga de 11 diferentes terminais.
 
O Corredor de Exportação é formado por nove terminais privados: Cargill, AGTL, Interalli, Centro Sul, Coamo, Louis Dreyfus, Cotriguaçu, Cimbesul e Rocha. Além de dois terminais públicos: um silo vertical, com capacidade estática de cem mil toneladas, e um silo horizontal, com capacidade total de 60 mil toneladas.
 
Como afirma Luiz Fernando, esse modelo adotado, de vários terminais interligados para carregar em três berços prioritários, permite os embarques simultâneos em um único navio, o que cria maior flexibilidade de utilização de capacidade estática de cada terminal e permite uma maior produtividade de cada berço.
 
Pelos silos públicos, atualmente, operam Céu Azul, Grano Logística, Gransol, Marcon, Sulmare, Tibagi e Transgolf, que trabalham com diversos exportadores menores.
 
Com Grupo CMA
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