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Notícias / Polícia

17/06/2020 às 07:04

Conselheiros afastados e sede do TCE são alvos da 16ª fase da Operação Ararath

Os mandados estão sendo cumpridos por decisões expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Luzia Araújo e Camilla Zeni

Conselheiros afastados e sede do TCE são alvos da 16ª fase da Operação Ararath

Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), a 16ª fase da Operação Ararath. Entre os alvos da ação estão os conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado, José Carlos Novelli e Waldir Teis.

Conforme a reportagem apurou, a Polícia Federal esteve cumprindo mandados de buscas e apreensão em propriedades dos dois conselheiros. Além disso, a sede do Tribunal de Contas também foi alvo. 

No TCE, a PF esteve na Secretaria de Administração e requisitou documentos das gestões de 2012 a 2015. Entre 2012 e 2013, presidiu a Corte de Contas o conselheiro José Carlos Novelli. Já no biênio de 2104 e 2015 foi Waldir Teis quem assumiu a presidência da Casa.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, até o momento, não há informações sobre outros alvos. A decisão segue sob sigilo, segundo a PF.

Esquemas de corrupção
Tanto Novelli quanto Waldir Teis também foram alvos de outra fase das investigações. Trata-se da Operação Malebolge, a 12ª fase da Operação Ararath, deflagrada em setembro de 2017.

Na época, os conselheiros, além de Sérgio Ricardo, Antônio Joaquim e Valter Albano, foram afastados judicialmente do TCE, acusados de corrupção.

Segundo delatou o ex-governador Silval Barbosa, os conselheiros cobravam propina para aprovarem as contas de governo e para não impedirem o andamento das obras da Copa do Mundo de 2014. Silval revelou que teria desembolsado R$ 53 milhões com esses pagamentos ilegais.

Operação Ararath

Deflagrada em dezembro de 2013, a Operação Ararath visava apurar esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos em Mato Grosso, por meio de empresas e factorings.

Ao longo dos anos ela teve 15 fases, sendo que a última aconteceu em dezembro de 2017. Conforme o último balanço do Ministério Público Federal, foram 275 mandados de buscas e apreensão, mais de 30 ações penais e três condenações, sendo que, em todas, entre os condenados estava o ex-secretário de Estado de Fazenda, Éder Moraes.

Atualizada às 8h25 e 9h40
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