A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede particular de saúde já é de quase 90%. O número é dessa terça-feira (16), mas pode sofrer alterações, pois o número de pacientes internados muda diariamente.
De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), o percentual refere-se aos leitos de UTI exclusivos para tratamento de paciente com Covid-19 nos hospitais particulares de Mato Grosso.
Segundo a diretora executiva do Sindessmat, Patricia West, o que se tem hoje é 89% dos leitos disponibilizados para Covid ocupados, mas isto passa por oscilações frequentes por conta do remanejamento e disponibilidade de novos leitos exclusivos para o tratamento de paciente acometidos com coronavírus.
Patrícia explica ainda que, por conta do afastamento de profissionais da saúde com suspeita ou confirmação de contaminação muitos precisam cumprir quarentena, e isso reduz o quadro de profissionais de saúde disponíveis. Mas ainda assim, há esforço constante dos gestores das unidades de saúde privadas, para conter e cuidar das equipes reduzidas por conta da contaminação e conseqüente afastamento.
Existe uma preocupação com a lotação da rede particular, porque os pacientes acabarão sendo encaminhados para o sistema público que também já está com uma taxa de mais de 75%. O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, vem falando, reiteradamente, de que se não houver conscientização por parte da população e medidas mais enérgicas por parte dos governantes, não importará mais se tem ou não dinheiro. “Faltarão leitos para todos”.
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