Sem consenso sobre a implantação do lockdown, a audiência de conciliação marcada para discutir o assunto entre os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), foi adiada para segunda-feira (22).
Uma proposta em conjunto e de consenso ficou de ser elaborada entre as duas prefeituras e o governo estadual e apresentada na segunda-feira.
A princípio, o juiz da Vara Especializada da Saúde, José Luiz Leite Lindote, optou por tentar uma conciliação entre os entes e não tomou nenhuma decisão a respeito do pedido feito pelo Ministério Público Estadual que solicita o lockdown nas duas cidades, baseado na classificação feita pelo governo do Estado.
Emanuel resiste em aplicar o lockdown e fala em endurecer as medidas como ampliar o toque de recolher, além disso, o secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas, acredita que com a entrega dos 30 novos leitos para covid na próxima semana deve amenizar a situação da falta de leitos no estado. A taxa de ocupação até esta quinta-feira (18) já era de 80% na rede pública e 90% na rede privada.
Já o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, reforçou a necessidade do fechamento e explicou a classificação de risco que é feita calculando número de casos dos últimos 7 dias e a taxa de leitos. Já a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, disse que pode decretar o lockdown, mas desde que a medida seja conjunta com a capital.
