Não vai ser necessário que todos os 141 municípios de Mato Grosso entrarem em regime de quarentena obrigatória para combater a covid-19. A avaliação é do secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A possibilidade de estender a quarentena para todo o território mato-grossense foi levantada pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), depois que a Justiça determinou a adoção da medida na Capital e em Várzea Grande, considerando o alto risco de contaminação da doença na região.
Nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa, o secretário de Saúde de Mato Grosso reforçou que a situação enfrentada em Cuiabá não é a mesma que outros municípios do interior do Estado vivenciam. A capital, por exemplo, segundo atualização da SES de terça-feira (23), possui 2.914 casos de covid-19, enquanto em Campo Verde há 277 casos registrados.
Em a alusão a uma situação familiar, Gilberto questionou se, em uma família de cinco filhos na qual um deles fica doente, todos seriam medicados. Indo além, sugeriu ainda: “seria mais ou menos assim: ’eu só vou dar analgésico para o meu filho se o vizinho também der’ e não concordo”.
O secretário destacou que muitos prefeitos têm adotado as medidas necessárias, recomendadas pelo governo do Estado, para segurar o avanço da pandemia nas regiões. Dessa forma, determinar quarentena obrigatória em todo o Estado seria punir os bons gestores.
Atualmente, segundo o levantamento do governo, 127 dos 141 municípios de Mato Grosso já registraram casos de covid-19. Desses, 44 deles tem apenas 10 casos ou menos. Pouco mais de 60 deles não registraram casos fatais.
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