A Câmara de Cuiabá pode entrar na briga judicial para evitar a quarentena social obrigatória, imposta por meio de uma decisão proferida pelo juiz José Leite Lindote, da Vara Especializada da Saúde Pública de Mato Grosso. O presidente da Casa, vereador Misael Galvão (PTB), determinou que a Procuradoria do Legislativo analise a medida judicial com urgência e veja se cabe algum tipo de ação por parte do Parlamento Municipal.
Além disso, também solicitou uma audiência com prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), para avaliar juntos uma ação de união dos poderes. “Saúde e segurança caminham lado a lado. Nós queremos, claro, que essa pandemia passe o mais rápido possível, mas não queremos tapar o sol com peneira ou colocar vidas em risco, seja por causa da doença, ou por motivos econômicos", declarou.
O parlamentar é conta o lockdown. Para ele, essa medida trará prejuízos à população cuiabana. “Não podemos sacrificar nosso povo, deixando-os trancados em casa, sem produzir e garantir o sustento da sua família, enquanto outras cidades do interior, continuam abertas e encaminhando seus pacientes para capital”, pontuou.
Misael ainda defende a união dos poderes neste momento de pandemia “Eu proponho aqui a união de todos para encontrarmos a melhor saída para este momento. Empresário, trabalhador, clientes, fornecedores, gestores, servidores públicos, poder judiciário e Ministério público. Vamos dialogar e, principalmente, atuar para que ninguém saia prejudicado por uma medida imposta", disse.
Caso o Executivo Municipal não consiga reverter a decisão que determinou a quarentena coletiva obrigatória na Capital, a medida passa a valer a partir desta quinta-feira (25).
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