Pego de surpresa com o anúncio do governo sobre a retomada das aulas estaduais de forma não presencial, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) de Mato Grosso se disse apreensivo com a notícia. A entidade teme a forma como a medida vai ser adotada e, ainda, a incerteza quanto a situação dos professores interinos.
O caso aconteceu porque, poucos dias antes da contratação e das atribuições de turmas, as aulas foram suspensas. O governo anunciou, no dia 3 de julho, que a previsão é de que elas retornem no dia 3 de agosto, de forma não presencial.
“Tomamos conhecimento da medida do retorno às aulas, anunciada pelo governo do estado, através da imprensa. O Sintep não foi chamado para participar dessa discussão e estamos cobrando para que o governo publique os procedimentos de retorno às aulas, no diário oficial, para que possamos saber como se dará esse processo”, informou, por meio de nota, o presidente do sindicato, Valdeir Pereira.
O representante também avaliou que os professores temem que o governo do estado prepare “mais um golpe” contra a classe, uma vez que o Estado ainda não se posicionou sobre a contratação desses profissionais que ficaram prejudicados. Pereira ainda disse esperar que o anúncio do governo em relação às aulas não seja uma forma de adiar a contratação dos professores.
Já em relação à aula não presencial em si, o Sintep também pediu mais informações sobre como o novo programa irá funcionar. O sindicato observou que tanto o professor quanto o aluno precisam se preparar para esse acesso de remoto, considerado importante nesse momento de avanço da pandemia, já que diminui o risco de contaminação que ainda é presente quando os estudantes vão ao colégio retirar os materiais impressos.
De acordo com o governo, a oferta das aulas de forma não presencial foi a medida encontrada pela Secretaria de Educação para garantir que os alunos não percam todo o ano letivo. Segundo a secretaria, esse período deve contar no calendário escolar.
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