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Notícias / Judiciário

10/07/2020 às 15:01

Presidente da OAB-MT pede sigilo em processo que responde por empurrar esposa

Caberá à juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa decidir sobre o pedido

Eduarda Fernandes e Camila Zeni

Presidente da OAB-MT pede sigilo em processo que responde por empurrar esposa

Leonardo Campos

Foto: Reprodução

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Mato Grosso, Leonardo Campos, pediu que tramite sob sigilo o processo que responde por supostamente ter cometido o crime de vias de fato contra sua esposa na madrugada do dia 28 de maio deste ano. Na denúncia, o Ministério Público Estadual (MPE) diz que Leonardo teria empurrado sua então companheira durante uma discussão, “sem, contudo, deixar lesão aparente”.

Leonardo protocolou uma petição no processo e caberá à juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa decidir sobre o pedido. No documento, ele argumenta “os fatos relacionados ao presente procedimento estão sendo explorados exaustivamente pela imprensa, obviamente em razão da posição dos peticionários”.

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Ele destaca também que a exposição potencializada está gerando graves danos familiares, bem como desproporcional abalo a imagem de todos os envolvidos, o que gera angústia e delicados estados psicológicos. “Por estas razões, objetivando evitar que se aumentem os danos narrados, requer-se a decretação, desde já, de sigilo destes autos, restringindo acesso ao mesmo tão somente as partes e advogados devidamente constituídos”, pediu.

A ação tramita na Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá.

Leonardo nega ter agredido a esposa. Ele chegou a ser preso no dia em questão e após ser solto, emitiu nota afirmando que não houve agressão. "Jamais agrediria minha esposa, mulher que respeito. Em verdade, houve um desentendimento e uma discussão que envolveu inclusive o meu filho. Mas eu disse que aquela situação, de discussão acalorada, era inaceitável e fui para o quarto. Neste momento, ela me empurrou e eu tentei fechar a porta para não prolongar a discussão”, garantiu advogado.
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