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Notícias / Agro e Economia

23/07/2020 às 15:23

Brasil obtém 50 aberturas comerciais neste ano para produtos do agronegócio

Com o avanço da covid-19, o movimento de abertura de mercados foi intensificado por vários países

Leiagora

Brasil obtém 50 aberturas comerciais neste ano para produtos do agronegócio

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Brasil conquistou em julho o direito de exportar produtos do agronegócio para novos países e também a ampliação de mercado para parceiros comerciais já consolidados, segundo levantamento do Ministério da Agricultura obtido pelo Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Foram 10 no total até a terceira semana do mês, com destaque para novas permissões de exportação de carnes e subprodutos de proteínas ao mercado asiático. O Egito, por exemplo, permitiu a importação de carnes e produtos de carne de aves brasileiras. Desde o início do ano, houve 50 aberturas comerciais, ante 35 do ano passado inteiro - destas 26 ações envolveram países asiáticos.

Ainda em julho, Mianmar liberou a comercialização de carne suína e seus derivados, sêmen bovino, bovinos vivos para abate, bovinos vivos para reprodução, subprodutos para alimentação animal do Brasil. Material genético como embriões bovinos e sêmen bovino brasileiros também foram permitidos pelo Qatar. A China abriu o mercado para aparas bovinas oriundas do Brasil, enquanto a Argentina liberou a entrada de óleo de aves destinados à alimentação animal.

Em junho, outras 10 ações foram concluídas. Somente Cingapura permitiu a entrada de sete produtos brasileiros, foram eles: ovos com casca, carne em conserva de frango, carne em conserva bovina, carne em conserva suína, carne em conserva de pato, carne em conserva de ganso e carne em conserva de peru. O Mianmar liberou a entrada de produtos lácteos brasileiros. Além desses novos mercados, mais cinco plantas brasileiras foram habilitadas para exportar carne suína e de frango para o Vietnã, outros seis frigoríficos foram credenciados a exportar carne bovina para o México e uma unidade foi habilitada para enviar carne de aves para o Canadá.

Em maio, também foram realizadas 10 aberturas ou ampliações de mercado. A Tailândia permitiu a importação de carne bovina desossada e com osso, miúdos bovinos e produtos lácteos brasileiros. Os lácteos nacionais, especificamente os queijos, também obtiveram certificado para exportação ao mercado australiano.

Ainda em maio, Taiwan autorizou a importação de alimentos preparados para animais, a Coreia do Sul abriu o mercado para castanha-de-baru e o Peru liberou a entrada de três plantas brasileiras - eucalipto, tillandsia e stevia. Também no mês, o Irã aprovou a importação de folhas de tabaco do Brasil e as Filipinas credenciaram mais 13 frigoríficos brasileiros para exportação de carnes bovina, de aves, de peru e suína.

Em abril, todas as ações foram voltadas à Argentina. O país vizinho aprovou a importação de produtos avícolas termoprocessados, lanolina e recortes de pele bovina para gelatina.

Em março, para o Egito foram habilitadas 42 novas plantas de carne bovina e de frango e liberada a importação de miúdos bovinos brasileiros. Marrocos e os Emirados Árabes Unidos autorizaram a importação de pintos de um dia e de ovos férteis do Brasil. Do lado do mercado asiático, a China autorizou a exportação de pescado por 108. Ainda no mês de março, a Colômbia liberou a importação de milho pipoca brasileiro.

Em fevereiro, os Estados Unidos e o Kuwait anunciaram a reabertura para a carne bovina in natura brasileira. No mês, também foram autorizadas exportação de embriões bovinos, sêmen suíno e carne de rã para a Argentina. Em janeiro, a Índia liberou a entrada de gergelim brasileiro e a Colômbia de carnes e miúdos de aves desidratados ou liofiliziados.

Em pronunciamentos recentes, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem afirmando que, com o avanço da covid-19, o movimento de abertura de mercados foi intensificado por vários países. Estes países, segundo a ministra, buscam assegurar o abastecimento interno de alimentos diante das restrições logísticas impostas pela doença, e, procuram o Brasil interessados em firmar certificados sanitários e viabilizar esse comércio.
Estadão Conteúdo
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