A Inteligência da Polícia Civil está utilizando os mais modernos softwares para analisar o conteúdo dos telefones celulares apreendidos de todas as pessoas que estiverem na residência no dia da morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos. Além disso, também estão sendo analisadas as imagens do entorno da residência, local dos fatos, vizinhos, condomínio, bem como áudios captados dos telefones e interfone.
As investigações seguem em andamento, coordenadas pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Cuiabá e devido ao sigilo do caso, o conteúdo da investigação (laudo, depoimentos, outras provas coletadas) não pode ser divulgados. Os depoimentos de investigados devem retornar nesta terça-feira (28), na DEA.
A Politec (polícia técnica) está realizando exames periciais para estimar distância e trajetória do disparo, bem como do local onde ocorreu a morte. As armas estão sendo periciadas para identificar possíveis alterações de suas características originais de fábrica.
Apuração do crime
Imediatamente após o fato, ainda no dia 12, foram realizadas as primeiras diligências investigativas e perícia do local. Após as análises iniciais, foram realizadas Buscas e Apreensões, com autorização judicial, a fim de localizar, apreender e preservar elementos probatórios diversos.
Foi realizada também perícia com aplicação de luminol para localizar possíveis manchas de sangue no local. Com esse agente químico (luminol), a perícia pode identificar, inclusive, manchas de sangue que eventualmente tenham sido limpas.
Estão sendo ouvidas todas as pessoas que estavam no momento, bem como outras pessoas que possam contribuir com a investigação.
As oitivas dos adolescentes são realizadas por Depoimento Especial, com profissionais devidamente capacitados na técnica adequada para oitiva dos menores, definida na Lei n. 13.431/2017, que visa preservar crianças e adolescentes vítimas e testemunhas em seus depoimentos policiais e judiciais.
O crime
Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, morreu na noite do dia 12 de julho, quando estava na casa de sua amiga, no condomínio onde moram. Segundo a Polícia Civil, ela foi atingida por um tiro na cabeça, que teria entrado por suas narinas. A autora do disparo seria a melhor amiga e dona da casa. O caso é tratado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).
Durante as investigações, a polícia encontrou sete armas na casa da família onde o crime aconteceu. Nem todas tinham registro. Isso fez com que o pai da família, o empresário Marcelo Cestari, fosse preso por posse irregular de armas.
O caso envolvendo a família Cestari e a família Guimarães é acompanhado por duas delegacias da Polícia Civil.
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