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01/08/2020 às 18:03

Barreiras sanitárias: VG atende cerca de 34,7 mil e realiza 1.412 procedimentos em 16 dias

Conforme o município, próxima etapa será realizar brigadas em regiões e bairros de maior concentração de casos

Leiagora

Barreiras sanitárias: VG atende cerca de 34,7 mil e realiza 1.412 procedimentos em 16 dias

Foto: Prefeitura de Várzea Grande

Após 16 dias de funcionamento das barreiras sanitárias em Várzea Grande, que foram instaladas nas Rodovias Mário Andreazza e Governador Júlio Campos, foram atendidas 34.714 pessoas e parados 18.956 veículos, sendo realizados, assim, 1.412 procedimentos médicos. As vias que dão acesso a região central da cidade e a capital de Mato Grosso, Cuiabá. 

O número o maior de procedimentos foram as vacinas H1N1, novidade no trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Várzea Grande, através do Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus (covid-19) e executado pela Secretaria Municipal de Saúde e Guarda Municipal, em parceria com o Governo do Estado através da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária.

“Foi uma experiência muito profícua e de resultados positivos, mas que precisam ser otimizados”, disse a prefeita Lucimar Sacre de Campos, que acompanhou pessoalmente o serviço desempenhado pela gestão municipal.

Conforme assessoria de imprensa do município, Lucimar ainda demonstrou interesse em ampliar este tipo de atuação nos bairros da cidade com maior incidência de casos da covid-19.

As barreiras foram montadas no Trevo do Lagarto para funcionar como controle da entrada na cidade de Várzea Grande, sem atrapalhar aqueles que estavam de passagem para o Norte ou Sul de Mato Grosso e do Brasil. Por ali, passam diariamente entre 25 e 31 mil caminhões com a safra agrícola que é a maior do Brasil e com outros produtos.

“Agora queremos implantar este mesmo tipo de ação nos bairros e regiões de maior incidência de covid-19. Ou seja, levar a telemedicina ou vídeo-consultas, testes rápidos, encaminhamentos para unidades de saúde daqueles aonde ficarem constados mais de um sintoma e aplicação de vacina H1N1”, disse a prefeita.

Os secretários de Saúde e de Governo, Diógenes Marcondes e Alessandro Ferreira da Silva assinalaram que o momento impõe a necessidade de inovações, que estão sendo colocadas em prática, como a telemedicina. Trata-se, segundo eles, de um fortalecimento na fiscalização e vigilância, com aplicação dos testes rápidos. 

“Temos muitas vidas ceifadas e isto é da natureza, mas inaceitável, e estamos trabalhando arduamente para que este quadro mude e se torne um ensinamento para todos de que o modo de vida tem que ser melhorado para todos”, assinalou Diógenes Marcondes da Pasta de Saúde e Técnico do SUS de Mato Grosso.

O secretário ponderou ainda que brigadas localizadas 
serão feitas com os mesmos serviços aplicados das barreiras sanitárias. A medida tem comum acordo com a UFMT, que apresenta estudos de impacto da pandemia da covid-19 em bairros e regiões.

“Foi uma experiências importante e eficiente, mas com necessidade de aperfeiçoamento. Estamos lidando com algo novo, que não tem histórico de tratamento”, disse Diógenes Marcondes. 

O secretário de Governo e coordenador da Vigilância Sanitária, Coronel Alessandro Ferreira da Silva, sinalizou que novas medidas estão sendo discutidas no Comitê de Enfrentamento ao novo coronavírus. Elas manterão a fiscalização e as regras definidas pelos Decretos Municipais, em comum acordo com a Justiça, com o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá.

Várzea Grande compõe uma Região Metropolitana de 17 cidades que reúnem mais de 1,3 milhão de habitantes. Sem contar que é passagem para todas as cidades do Norte, Sul, Leste, Oeste de Mato Grosso, do Brasil e do Continente, pois estamos no Centro Geodésico da América do Sul.

“Todos os países do mundo lidam com uma doença desconhecida e que requer atenção, respeito e determinação por parte de todos. Mas encontramos pessoas que sequer aceitar ser tratadas e preferem assinar um termo de responsabilidade como se fosse possível garantir que não irá se contaminar e contaminar outros. Respeitamos os direitos de todos, desde que eles respeitem a lei”, ponderou o secretário de Governo de Várzea Grande. 

Segundo ele, 11 pessoas que se recusaram nas barreiras a serem atendidos.

 
Com assessoria Prefeitura de Várzea Grande
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