O piloto Nélio Alves de Oliveira, de 70 anos, e o copiloto Júlio Cesar Lima Benitez, de 41 anos, foram identificados depois de serem presos pela Força Tática da Polícia Militar de Nova Andradina. Eles estavam em uma aeronave que foi obrigada a um pouso forçado por conta de uma pane seca, que aconteceu quando eles eram perseguidos por aviões Super Tucanos da Força Aérea Brasileira (FAB), na manhã de domingo (2).
Nélio pilotava um avião Baron B 58 que foi interceptado e inicialmente deveria pousar no Aeroporto de Três Lagoas, mas arremeteu no momento de tocar a pista. Ele foi perseguido e, após voar por cerca de meia hora, pousou entre os municípios de Novo Horizonte do Sul e Navirai, em Ivinhema.
Nélio, que já tinha sido preso nos anos 90 e cumpriu pena no Presidio de Tacumbu em Assunção (Paraguai), já foi vice-prefeito de Ponta Porã na gestão de Carlos Froes e presidente da Câmara de Vereadores da cidade. No domingo, ele e Júlio Cesar fugiram para uma área de preservação ambiental e foram localizados pelos militares em uma ação que contou com a participação de várias forças policiais.
A prisão dos dois aconteceu com a Operação Ostium. No avião em que eles estavam, de prefixo PR-VCZ, foram encontrados 510 quilos de cocaína e cloridrato de cocaína. Nélio e o copiloto foram levados para a Delegacia Regional da Polícia Federal de Dourados, onde estão sendo indiciados.
Em outra ação, a FAB interceptou uma aeronave monomotor, modelo EMB-720 Minuano, que passou pelos procedimentos de averiguação e persuação. A aeronave foi escoltada até o pouso obrigatório em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), onde a Polícia Federal assumiu as ações. Os pilotos da aeronave foram presos em flagrante e 450 quilos de cocaína foram apreendidos.
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