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Notícias / Polícia

03/08/2020 às 17:39

Corregedoria da PJC apura se houve falha em investigação inicial do Caso Isabele

O crime ocorreu em 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá.

Eduarda Fernandes e Luzia Araújo

Corregedoria da PJC apura se houve falha em investigação inicial do Caso Isabele

Casa onde Isabele foi morta no Alphaville

Foto: Leiagora

A fase inicial da investigação sobre a morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, se tornou alvo de apuração da Corregedoria da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso. O crime ocorreu em 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá. O objetivo do órgão é manter a total transparência dos trabalhos prestados pela PJC.

Por meio de nota enviada ao Leiagora
após pedido de esclarecimento, a PJC informou que “o ato envolvendo o arbitramento de fiança na fase inicial da apuração do fato sobre a morte de Isabele Guimarães Ramos, realizada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, e que fora posteriormente objeto de revogação por decisão judicial além de outras circunstâncias apontadas, estão sendo apurados pelo órgão de controle interno, que é a Corregedoria da Polícia Civil”.

Leia também - Caso Isabele: Justiça arbitra fiança em R$ 52,2 mil e dá 5 dias para empresário pagar

A reportagem reforçou o questionamento e a assessoria da Polícia Civil confirmou que a atuação da Corregedoria não é apenas em relação ao valor da fiança, mas sim acerca de toda a fase inicial da investigação.

Valor da fiança
O empresário Marcelo Cestari, pai da jovem e amiga de Isabele que teria atirado acidentalmente contra ela, foi preso no dia da morte por posse irregular de arma. Ele foi solto após pagar fiança de R$ 1 mil, o que motivou o Ministério Público Estadual (MPE) a solicitar aumento do valor.

O pedido foi acolhido pelo juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, que aumentou a fiança para R$ 209 mil. Contudo, o desembargador plantonista do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rondon Bassil Dower Filho, atendeu um pedido de Marcelo Cestari e mandou suspender o pagamento.

Em decisão proferida nesta segunda-feira (3), depois de receber as alegações do empresário no processo que questiona o valor de fiança, o juiz João Bosco fixou em R$ 52,2 mil a quantia a ser paga, o que deverá ser feito em até cinco dias.

Ao atribuir os 50 salários mínimos, o magistrado ponderou que o pagamento inicial, de R$ 1 mil, feito por Marcelo na noite do crime é irrisório, mas que não poderia deixar de considerar as alegações da defesa, sobre dificuldades financeiras nesse momento de pandemia.
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