O senador Carlos Fávaro (PSD) rebateu as críticas que recebeu por ter sido o único representante de Mato Grosso a votar conta o PL 1.166/2020, que estabelece o teto de 30% ao ano para juros de cartão de crédito e cheque especial, durante o período pandemia de coronavírus. Em entrevista ao site Marreta Online, durante passagem por Rondonópolis no sábado (8), o parlamentar assegurou que o projeto é inconstitucional.
“Essa é uma medida que o Podemos, que vários senadores queriam há muito tempo emplacar, que é legítimo reduzir a taxa de juros. Mas tem que fazer de uma forma, de uma maneira que não fira a Constituição. O projeto é inconstitucional, é populismo aprovar um negócio hoje... Você sabia que a Câmara dos Deputados nem acatou o projeto? Ele já morreu, já acabou, não durou um dia. Esse projeto é inconstitucional, a forma que foi feita não existe. E eu não estou no Senado para fazer graça e populismo com a população”, declarou.
Fávaro disse que os ataques que vem sofrendo por seu voto ocorrem devido à eleição suplementar ao Senado que se aproxima, sendo ele um dos candidatos. “Os adversários veem a capacidade que temos de interagir, trabalhar, nos dedicar no Senado, trazer resultados. Querem ficar procurando alguns motivos para ficar denegrindo na imprensa. Usando a politicagem para denegrir. Que isso gente? O projeto é inconstitucional. Agora, quando construirmos uma PEC de uma maneira que possamos melhorar o sistema para que possamos baixar as taxas de juros e o crédito acontecer para o cidadão, serei o primeiro a votar e trabalhar”, afirmou.
O senador destacou que em momento de eleições “as pessoas começam a usar politicagem para ludibriar o eleitor”. Neste contexto, prometeu ser sempre verdadeiro e a favor da população, “mas sem populismo, sem enganar a população com matérias que não vão dar resultado prático, mas que ficam dando discurso à população.
Além de Fávaro, outros 13 senadores representantes de outros Estados votaram contra a proposta.
Carlos Fávaro tomou posse como senador por Mato Grosso, em fevereiro deste ano. Ele assumiu a vaga deixada por Selma Arruda, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Permanece no cargo até 15 de novembro, quando será realizada a eleição suplementar.
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