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11/08/2020 às 13:59

Exames ficam prontos e Politec entrega laudos sobre a morte de Isabele à Polícia Civil

Uma reconstituição do crime é aguarda para esta semana, mas em conversa com a defesa da família de Isabele, ainda não há uma data confirmada

Luzia Araújo

Exames ficam prontos e Politec entrega laudos sobre a morte de Isabele à Polícia Civil

Foto: Reprodução

Faltando um dia para completar um mês da morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) entregou dois laudos de exames periciais realizados na residência onde a adolescente morreu, no dia 12 de julho. 

Conforme apurado pelo Leiagora, os resultados dos exames de balística e do local do crime foram entregues na manhã desta terça-feira (11) ao delegado Wagner Bassi. Ele é responsável pelo inquérito investigado na Delegacia Especializada do Adolescente – DEA. 

No exame de balística foram analisados o confronto balístico entre as armas, o estojo e o projétil,
a eficiência das armas e a distância do tiro. Já o exame de local de crime foi feito com uso do produto reagente Luminol, usado para identificar a presença de sangue no ambiente. Os resultados não foram divulgados.

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As autoridades que investigam o caso também solicitaram exames de áudio e vídeo e de computação forense, mas não há informação se os laudos também foram concluídos. 

Uma reconstituição do crime ainda é aguardada para esta semana, mas, segundo a defesa da família de Isabele, não há uma data confirmada. 

Entenda o caso

Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, morreu na noite do dia 12 de julho, quando estava na casa de sua amiga, no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá.

Segundo a Polícia Civil, ela foi atingida por um tiro na cabeça, que teria entrado por suas narinas e saído pela nuca. A autora do disparo seria a melhor amiga e moradora da casa. O caso ainda é tratado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).

As investigações, conduzidas por duas equipes da Polícia Civil, ainda tentam elucidar o que aconteceu na noite do crime. 

Sabe-se que na casa da família Cestari, onde a morte da adolescente aconteceu, foram encontradas sete armas, sendo duas sem registro. Segundo a polícia, os membros da casa eram praticantes de tiro esportivo e as armas eram todas modificadas. Em razão da falta de documentação, porém, o pai da família, o empresário Marcelo Cestari, foi preso por posse irregular de arma de fogo. Contudo, ele pagou uma fiança de R$ 1 mil e foi liberado na mesma noite.

A fiança paga pelo empresário, no entanto, tem sido alvo de disputa judicial. A família de Isabele considerou desproporcional o valor de fiança e recorreu na Justiça. Atualmente foi fixado o valor de R$ 52 mil, a ser pago em duas parcelas. A primeira já venceu na segunda-feira (10). Enquanto isso, o Ministério Público pediu aumento do valor, para R$ 104 mil. O caso é analisado no Tribunal de Justiça. 

Além da fiança, também se soma ao quebra-cabeça as inconsistências na noite do crime. Até o momento, mais de 20 pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil. Para a defesa da família de Isabele, houve falha na condução do caso.

Confira a cobertura completa sobre o caso Isabele aqui.

 
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