O Democratas (DEM) possui três propostas de suplência e continua rachado quando o assunto é eleição suplementar ao Senado Federal. Por conta do peso do apoio do governador Mauro Mendes (DEM) e da família Campos, a legenda tem sido a mais cortejada quando o assunto é a disputa pela vaga deixada pela senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado no final do ano passado.
O apoio da sigla tem sido disputado por, ao menos, três agremiações. Trata-se do PDT, que tem Pivetta na cabeça de chapa, PSDB, com Nilson Leitão, e PSD, com Carlos Fávaro. Os três ofereceram a vaga de primeiro suplente ao DEM.
O PDT ofereceu a vaga de primeiro suplente ao filho do senador Jayme Campos (DEM), o empresário Carlos Eduardo Campos. Já o PSDB e o PSD ofereceram a suplência ao próprio Júlio Campos, que desistiu de sua candidatura devido à pandemia do novo coronavírus.
O ex-vice-governador Carlos Fávaro, inclusive, já está com a chapa fechada após a anúncio da permanência do Progressistas em seu arco de alianças. A legenda, inclusive, indicou a primeira suplente da coligação, a empresária Margareth Buzetti, e o coordenador geral da campanha na baixada cuiabana, o deputado Paulo Araújo.
Apesar disso, o social democrata admite a possibilidade de vir a alterar a composição a fim de aumentar o seu arco de alianças para a disputa eleitoral deste ano. O objetivo da sigla é garantir o apoio do chefe do Executivo Estadual e ganhar ainda mais musculatura para enfrentar a disputa.
Já o PSDB parecer ter caído de gaiato nesta história, mas já conta com o apoio dos irmãos Jayme e Júlio Campos, e ainda do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco. Apesar das outras propostas, nos bastidores a conversa é que, mesmo que o DEM escolha apoiar outro candidato, esses líderes estarão fechados com o candidato tucano no pleito ao Senado.
Vale ressaltar que, esses três postulantes ao cargo de senador fazem parte da base aliada de Mendes e buscam o apoio do governador para o pleito. A fim de debater sobre este assunto, a cúpula democrata deve se reunir nesta sexta-feira, (14). Na oportunidade, a legenda ainda deve definir o rumo da eleição para prefeito de Cuiabá, que também ocorrerá em 15 de novembro.
*Matéria corrigida às 15h19
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