A perícia na casa onde Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, foi morta durou apenas 40 minutos e os responsáveis chegaram duas horas após a morte da adolescente. Além disso, os peritos estiveram na residência por mais duas vezes em outros dias da semana para perícia complementar. As informações constam do laudo pericial ao qual o Leiagora teve acesso.
Até agora, a suspeita é de que Isabele foi morta por volta das 22h do dia 12 de julho na casa da família Cestari. Apesar de a polícia ter sido acionada por volta das 22h30, os peritos chegaram somente à 0h10 e saíram da residência à 0h50 do dia 13 de julho.
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De acordo com o laudo, os exames periciais foram realizados em três datas distintas. A primeira delas, no dia 13 de julho, madrugada da data em que Isabele foi morta e foram analisados o corpo, as manchas de sangue, seis armas de fogo, estojo deflagrado e o projétil que atingiu a adolescente.
Já no dia 14, a polícia esteve na casa para realizar a coleta de medidas complementares detalhadas dos elementos constituintes do banheiro onde o corpo estava.
Já no dia 17 de julho, data em que a polícia voltou à residência para cumprimento de ordem judicial de apreensão dos celulares, a perícia também realizou a aplicação do Luminol nas imediações de acesso ao local examinado, para analisar se houve remoção do corpo ou a limpeza do ambiente.
A análise dos peritos é de que o corpo de Isabele não foi mexido e nem arrastado.