O perito responsável por analisar a cena da morte de Isabele Guimarães Ramos considerou que apenas houve um isolamento parcial do local. Ele relata a intensa movimentação na casa e presença de terceiros na sala da residência. Além disso, analisou "certa deficiência na preservação do local nos momentos anteriores à chegada da equipe".
Isto porque o estojo, supostamente ejetado pela arma de fogo utlizada no evento, teve sua localização descaracterizada, uma vez que fora apresentado em mãos aos investigadores da Polícia Civil e repassados à equipe pericial a seguir.
Sobre o local, o perito relatou: "não apresentava preservação satisfatória no momento da chegada da equipe, dado que a descaracterização do local em que o estojo do disparo se encontrava prejudica a avaliação da posição do atirador",
Com relação à preservação, o perito observou a presença considerável de terceiros no lado exterior da residência. Ele explicou ainda que os policiais militares controlavam o acesso ao interior da casa, enquantos os civis coletavam as informações preliminares.
Porém, apesar do controle de acesso observado no momento da chegada da equipe pericial, percebeu-se certa deficiência na preservação do local nos momentos anteriores à chegada da equipe.
