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Notícias / Política

19/08/2020 às 14:00

Com campanha 'franciscana' e chapa pura, Feliciano Azuaga vai disputar o Senado pelo Novo

A eleição suplementar será realizada em 15 de novembro, em Mato Grosso.

Eduarda Fernandes

Com campanha 'franciscana' e chapa pura, Feliciano Azuaga vai disputar o Senado pelo Novo

Feliciano Azuaga

Foto: Divulgação

Com a promessa de realizar uma campanha franciscana na era digital, o doutor e mestre em economia Feliciano Azuaga (Novo), 40 anos, mantém seu nome como pré-candidato ao Senado. Com chapa pura, ele tem como primeiro suplente Sérgio Antunes, empresário de Cuiabá, e na segunda suplência Vanessa Tomizawa, fisioterapeuta de Sinop. A eleição suplementar será realizada em 15 de novembro, em Mato Grosso.

Feliciano também havia colocado seu nome na corrida ao Senado no início deste ano. À época, o empresário de Cuiabá Edgar Belz ocupava a segunda suplência. Desistiu para concorrer ao cargo de vereador pela Capital. Anteriormente previsto para 26 de abril, o pleito foi suspenso pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, após a cassação da senadora Juíza Selma Arruda (Podemos) e seus suplentes.

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“Tenho essa proposta de fazer uma campanha mais moderna, mais digital. Muito baseada no voluntariado e nas redes sociais. E sem uso de recurso público. O Novo abriu mão de uso de fundo partidário e do fundo eleitoral. Então faremos uma campanha mais enxuta e mais moderna para atingir todas as partes do Estado de Mato Grosso”, comenta Feliciano, em entrevista ao Leiagora.

O pré-candidato pontua que o principal objetivo de uma candidatura do Novo é qualificar o debate político, sair da personificação das pessoas e trazer o debate para as propostas para o Estado e país. “Hoje temos o diagnóstico que a discussão política em Mato Grosso envolve muito mais currículos de candidatos e queremos discutir sobre propostas efetivas em prol do cidadão”.

Chapa pura
Feliciano ressalta que o Novo só se coliga com partidos que tenham as mesmas diretrizes partidárias, que são: não utilizar recurso público; definir os candidatos por meio de processo seletivo; e não remunerar dirigentes partidários, entre outras. “E como a gente não encontra um partido que tenha essas características e nem as mesmas propostas relacionadas à redução do gasto público, o Novo acaba saindo em chapa pura mais uma vez”, esclarece.

Linha de atuação
As propostas do Novo incluem simplificar o Estado, torná-lo eficiente, apoiar todas as ações de combate à corrupção e fomentar a elaboração de um novo pacto federativo. Sendo esta última uma bandeira que Feliciano pretende levantar no Senado.

“Pela estrutura de pacto federativo que temos hoje, há uma concentração dos recursos na esfera federal e vemos que boa parte das demandas da sociedade está nos municípios. No novo pacto federativo queremos inverter essa lógica, aumentar a participação dos municípios. Isso impactará diretamente na educação básica e fortalecerá também as ações de saúde municipais. Quando você inverte essa lógica, isso gera ganho na prestação de serviços do cidadão local”, analisa.

Feliciano também fala em conectar o país, fazendo com se torne um ambiente mais propenso ao empreendedorismo. “Principalmente agora que vamos ter duas reformas importantíssimas no Congresso Nacional, a de reestruturação do Estado e a tributária, onde defendemos uma estrutura tributária simples e menor. E uma das principais bandeiras do Estado é o fim dos privilégios e das mordomias com o dinheiro público, que o partido já faz, não acessando recursos públicos e sendo financiado apenas pelos seus filiados”.

O pré-candidato defende, ainda, a redução da verba de gabinete e que os salários do setor público sejam semelhantes aos do setor privado, fim de subsídios e de benefícios complementares para a atuação pública.

Perfil
Feliciano é filiado ao Novo desde 2017. De 2010 a 2017 era filiado ao PSDB. Disputou para deputado federal em 2018 e recebeu 2872 votos.

Formado em Economia, também é mestre em Economia Industrial e Inovação pela UFSC e Doutor em Economia pelo PIMES-UFPE. É membro da comunidade de inovação HUBNORTE, professor universitário e ex-diretor de inovação tecnológica na Unemat, onde também é pesquisador no departamento de Economia e coordenador do Centro de Informações Socioeconômicas CISE-Unemat. Também realiza palestras sobre a conjuntura econômica e o impacto de novas tecnologias no mercado de trabalho.
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