O advogado criminalista Artur Barros Freitas Osti assumiu, nesta terça-feira (25), a defesa da família Cestari, envolvida na morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos. Para o jurista, o caso se tratou de uma fatalidade.
O advogado afirmou que já analisou o processo e concluiu “pela absoluta ausência de intenção na conduta da menor que efetuou o disparo”, segundo informou em nota enviada à imprensa.
Osti também garantiu que, ao contrário do que se especula, não havia briga entre a vítima e a filha da família Cestari, e afirmou que “há provas seguras”, colhidas na investigação, de que não havia premeditação por parte da adolescente acusada do crime.
“Convencido sobre estar diante de uma fatalidade, assumi o encargo, o qual desempenharei, como de costume, de forma estritamente técnica e respeitosa com a sensibilidade dos fatos apurados”, finalizou o advogado.
Mudança de defesa
A troca de advogados da família foi feita nessa segunda-feira (24), após fim do contrato firmado com o advogado Ulisses Rabaneda. Ele foi o segundo criminalista a assumir o caso, acompanhando a família após o advogado Rodrigo Pouso.
De acordo com Rabaneda, houve divergência entre o jurista e a família em relação a cláusulas contratuais, de forma que a renovação do acordo não foi feita. Ele não informou qual foi o objeto da falta de consenso.
Essa mudança acontece no fim das investigações e em um momento crucial para a defesa da família. No último dia 18, a Polícia Civil realizou reconstituição do crime, com a presença da família. Apenas não participou a adolescente acusada do crime, uma vez que a defesa alegou abalo psicológico. Conforme Rabaneda, o seguimento do caso, agora, aguarda apenas o relatório da Polícia Civil.
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