O procurador-geral do município de Cuiabá, Marcus Brito, foi afastado do cargo na manhã desta quinta-feira (3), depois de ter sido alvo da segunda fase da operação Overlap, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção.
No início da manhã, a sede da Procuradoria também foi alvo de mandados de busca e apreensão, expedidos pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Após o caso, a prefeitura informou que o afastamento do procurador se deu a pedido dele e garantiu que vai prestar todas as informações necessárias para o inquérito policial. Disse ainda reiterar “seu compromisso com a lisura e transparência na gestão pública”.
Na decisão judicial que autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão, porém, a Justiça já teria determinado o afastamento cautelar do procurador.
Segundo as investigações, por meio de contratos para conclusão de reforma em uma creche no bairro CPA 3, firmados em 2012 e 2017 na gestão de Cotrim, os secretários teriam superfaturado a construção em mais de 60%, recebendo indevidamente mais de R$ 872 mil. Também foi descoberto que a empresa responsável pelo contrato seria ligada diretamente ao então secretário de Educação, Alex Vieira Passos, que era ordenador de despesas naquela época.
Sobre o nome Overlap, a Polícia Civil informou que ele indica a sobreposição de itens licitados, pois as investigações apontaram duplicidade nas licitações identificadas, fazendo com que o município pagasse duas vezes pelo mesmo serviço.
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