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Notícias / Política

07/09/2020 às 16:30

França fala em 'herança maldita' e adianta que seus planos são investir no social

O apresentador é o pai de projetos como Siminina e Bom de Bola, Bom de Escola. Ele ainda fala em investimentos nas questões urbanísticas.

Alline Marques

França fala em 'herança maldita' e adianta que seus planos são investir no social

Foto: Ronaldo Mazza

O pré-candidato a prefeito de Cuiabá Roberto França não teme o desgaste causado pelos salários atrasados deixados quando terminou o mandato e acredita que com a campanha terá tempo para explicar a situação. Além disso, já adianta qual será seu mote caso venha ser eleito: investir em obra social e na questão urbanística da cidade. 

Após alguns anos afastado da política, França volta a ser o centro das atenções e prefere ainda manter cautela ao falar em pesquisas e sua posição nelas. Experiente nas articulações política, o apresentador prefere não comentar com quais partidos tem conversado para evitar que "os outros passem na frente". 

Bem tranquilo com a proximidade do pleito, França reclama um pouco deste novo modelo que proíbe as coligações nas chapas proporcionais, porque tem obrigado algumas siglas lançar candidatos na majoritária, na tentativa de viabilizar as chapas de vereadores. E revela apenas que "tem procurado partidos que não têm candidatos". 

Sobre a possibilidade de uma aliança com o DEM, o apresentador garante que não foi procurado pelas lideranças democratas ainda, mas não descarta nada. Ocorre que com a dificuldade de lançar o nome, o DEM já avalia a possibilidade de fazer alianças para derrotar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), e uma das opções seria o próprio França. 

França iniciou sua carreira política ainda na década de 1970, eleito vereador, cargo que ocupa entre 1971 a 1974. Na sequência, segue para a Assembleia Legislativa como deputado estadual, onde permanece por 20 anos, até 1994. Ano em que se consagra deputado federal. Porém, antes disso, em 1988 foi derrotado por Frederico Campos para a prefeitura de Cuiabá, mas é em 1996 que alcança o comando do Palácio Alencastro. 

Beneficiado com a lei da reeleição, França foi reeleito em 2000, deixando o cargo em 2004, e encerrou deixando dois meses de salários atrasados. O que ainda é mal visto principalmente pela classe de servidores. Porém, questionado sobre o assunto pelo Leiagora, França afirma: "quem tem que ser cobrado é quem deixou seis meses de salários sem pagar e R$ 450 milhões e dívida. Eu fiquei com uma herança maldita". 

França assumiu a prefeitura após Dante Martins de Oliveira (já falecido) ter abandonado o cargo em 1994 para se tornar governador e deixou o comando para coronel José Meirelles (já falecido), que chegou a entregar a carta de renúncia à Câmara devido à dificuldade financeira em que a capital estava. 

O apresentador defende-se ainda lembrando na gestão dele pagou uma folha todo mês e o que ficou atrasado eram da gestão anterior, que foram duas folhas, segundo ele. Por outro lado, garante ter deixado dinheiro em caixa oriundo da arrecadação do IPTU, sendo sucedido por Wilson Santos, na sequência.  

Questionado sobre o futuro, o que pretende propor para Cuiabá, caso seja eleito, França afirma que o maior legado é o investimento em obra social. O ex-prefeito inclusive é o pai de projetos como Siminina e Bom de Bola, bom de escola, que até hoje são executados pela Prefeitura de Cuiabá. Sendo assim, o apresentador também espera ser lembrado pelos seus feitos positivos na gestão da capital. 

Outro setor que deverá ganhar atenção de França é a questão urbanística da cidade. Isto porque, a cidade tem crescido muito, assim como o número de veículos, e é preciso "acompanhar com desenvolvimento e progresso", finaliza. 

Questionado sobre a questão do VLT, o apresentador é enfático em afirmar que é uma questão da gestão estadual, mas defende a conclusão da obra. Vale aqui destacar que França foi um dos diretores da Agência da Copa e, na época, defendia o BRT, um corredor de ônibus, motivo pelo qual acabou deixando o cargo, devido às divergências com Eder Moraes, que assumiu o comando com a proposta do VLT. 

A convenção do Patriota que irá homologar o nome de França para a disputa de prefeito de Cuiabá será no dia 15 de setembro. 
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