O Democratas, após muitas brigas, resolveu entrar num acordo com relação à eleição suplementar ao Senado. Para evitar ainda mais divergência, e uma votação desgastantes entre os delegados, os grupos liderado pelo governador Mauro Mendes (DEM) e o da família Campos entraram num acordo: Júlio Campos é homologado como suplente de Nilson Leitão (PSDB), mas por outro lado, os filiados contrariados, como o próprio chefe do Executivo fica liberado a apoiar quem quiser.
A decisão ocorreu na noite desta segunda-feira (14) durante a convenção do DEM. Com isso, Mendes e seus aliados ficam livres para apoiar o senador interino Carlos Fávaro (PSD). O governador já havia falado que não apoiaria Leitão, já que o tucano não o apoiou em 2018 por estar na chapa com o ex-governador Pedro Taques (PSDB). Ele ainda articulou a retirada de Otaviano Pivetta, seu vice-governador, da disputa ao Senado para também liberar espaço ao social-democrata.
Em entrevista durante o ato político, Mendes considera as divergências internas no DEM como natural e não significa que estejam separados. “Até por isso que chama partido senão seriam unidos né. São diversas correntes e esta divergência não significa que estamos separados. Dentro de casa todos temos essas diferenças, mas estamos unidos por Mato Grosso. Aliás, todos que estiverem para fazer política com honestidade e trabalhar por MT estará de mão dadas comigo”, declarou o governador.
Mendes só falou com a imprensa após chegar e se fechar em uma reunião fechada com Júlio Campos, Jayme Campos, Fábio Garcia, presidente da ALMT, Eduardo Botelho, secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, e ainda o presidente municipal do DEM, Alberto Machado.
