O Governo de Mato Grosso decidiu exonerar da função de secretário-adjunto da Casa Civil o servidor público Wanderson de Jesus Nogueira. Ele foi alvo do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na noite de quinta-feira (24).
Segundo denúncia recebida pelo Ministério Público, o servidor, que atuava desde 2019 como adjunto da Administração Sistêmica, ligado à Casa Civil, teria recebido R$ 20 mil de propina para favorecer uma empresa em processo licitatório.
O Gaeco, então, passou a monitorar do secretário e fez a prisão horas após o servidor receber os valores. A transação teria sido feita dentro de seu gabinete, na Casa Civil. Ele foi preso em flagrante.
Em nota, o governo afirmou que “não coaduna com qualquer prática de crime e que atua fortemente no combate à corrupção”. Ainda, garantiu a exoneração do servidor público. A demissão teria sido feita na noite de ontem e será publicada no Diário Oficial desta sexta-feira.
“Toda denúncia de possível irregularidade terá sempre o respaldo do Governo para sua investigação, esclarecimento e o apoio à punição severa de qualquer servidor ou cidadão envolvido em corrupção”, finalizou a nota do governo.
Wanderson de Jesus Nogueira é formado em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), e especialista Gestão Empresarial e em Finanças Empresariais e Controladoria.
Ele atuou por 23 anos na Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) e em 2015 passou a fazer parte do quadro da Prefeitura de Cuiabá como diretor administrativo e financeiro da Secretaria Municipal de Saúde. Na época, o governador Mauro Mendes (DEM) era prefeito do município.
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