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28/09/2020 às 09:50

CPI do Paletó volta à sessão nesta terça-feira na Câmara

Para tanto, a Mesa Diretora do Legislativo da Capital convocou uma sessão extraordinária com pauta exclusiva.

Alline Marques

CPI do Paletó volta à sessão nesta terça-feira na Câmara

Foto: Assessoria

O relatório final da CPI do Paletó será votado novamente nesta terça-feira (29). A comissão investigou atos do prefeito Emanuel Pinheiro referente à atrapalhar as investigações relacionadas ao pagamento de mensalinho aos deputados na gestão de Silval Barbosa. 

Esta é a segunda vez que o relatório volta à pauta. Porém, desta vez, a Mesa Diretora do Legislativo da Capital convocou uma sessão extraordinária com pauta exclusiva e com antecedência. Ao contrário da outra votação que ocorreu de maneira apressada com o presidente da Câmara, Misael Galvão, avisando os vereadores horas antes da sessão em um grupo de whatsapp, e ainda sem o parecer da CCJ. Fatos esses que resultaram na anulação da votação pela Justiça a pedido do presidente da CPI, Marcelo Bussiki (DEM), candidato a vice-prefeito na chapa de Roberto França (Patriota)

A fim de garantir o arquivamento do documento novamente, os parlamentares da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vêm se articulando desde a semana passada para garantir a maioria e impedir que algum dos parlamentares mude de voto nesta segunda votação, quando a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCRJ) entregou o parecer favorável ao relatório que pede o afastamento do chefe do Executivo e a abertura de uma comissão processante. 

A pressão é maior desta vez já que a campanha iniciou nesse domingo (27) e deve mobilizar mais pessoas para acompanhar a sessão. Um abaixo-assinado foi entregue à Câmara pedindo a aprovação do relatório. 

O relatório da CPI do Paletó foi votado em 16 de julho deste ano. Na oportunidade, por 13 votos a 9, o documento foi arquivado. Agora a dúvida é principalmente sobre o voto de Vinicius Hugueney, vice-presidente da Casa, que simplesmente não compareceu à primeira sessão. Por outro lado, Ricardo Saad, que na época estava doente e não participou da sessão, deve votar pelo arquivamento, o que deve aumentar os votos da base. O presidente da Casa não vota nesses casos, a não ser em caso de empate. 
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