O sumiço é um mistério até hoje e é investigado pela delegacia de Santo Antônio de Leverger, com o apoio do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
O local foi isolado até a chegada da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que recolheu a ossada para a identificação da vítima. A principal suspeita é que os ossos sejam da travesti Mary. A identidade só poderá ser confirmada por exame de DNA ou da arcada dentária.
Segundo informações da Polícia Civil, a Delegacia de Santo Antônio de Leverger buscou por prontuários odontológicos de Mary, contudo, não foi localizada nenhuma informação que pudesse colaborar para a identificação da ossada, restando apenas a realização do exame de DNA.
O exame necessita de amostra de um familiar de linhagem direta da vítima para o confronto de material genético, porém todos os familiares de Mary vivem no estado do Maranhão, o que tem dificultado a realização do exame.
A Polícia Civil informou também que a Delegacia de Santo Antônio de Leverger fez contato com familiares de Mary para informar da necessidade da coleta de material genético, porém, a família não tem condições financeiras de arcar com viagem a Mato Grosso.
Para realizar o exame, será providenciada, conforme contato da Politec com familiares da desaparecida, a coleta de material genético no laboratório de DNA no estado do Maranhão e posterior envio do material genético para Mato Grosso, onde será feito o confronto.
Isso só possível porque os laboratórios de DNA Forense do Brasil estão interligados por meio da Rede Nacional de Bancos de Perfis Genéticos e desta forma, com o uso da rede, os peritos de Mato Grosso podem solicitar apoio aos profissionais de Maranhão. Contudo, a Polícia Civil informou que não há prazo para que isso ocorra.
Enquanto aguarda identificação, a ossada está na Gerência de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal de Cuiabá, armazenada em uma caixa chamada de “caixa caixão”, onde aguarda para ser encaminhada para extração e amplificação no laboratório de DNA. De acordo com a Politec, não existe um tempo determinado para o material permanecer no local.
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