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Notícias / Política

29/09/2020 às 11:04

Vereadores da base livram Emanuel de afastamento e arquivam CPI do Paletó

No entanto, o vereador Clebinho, que pertence à oposição, está de licença médica e não compareceu

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Kamila Arruda

Vereadores da base livram Emanuel de afastamento e arquivam CPI do Paletó

Foto: Câmara de Cuiabá

Com bate-boca entre parlamentares da base e da oposição, o relatório da CPI do Paletó foi arquivado novamente. Com 15 votos a 8, pela segunda vez os vereadores conseguiram livrar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de ser afastado e ainda responder a uma comissão processante. 

O placar foi semelhante ao da primeira votação, quando foi 13 a 9, a diferença dessa vez é que o vereador Ricardo Saad (PSDB), que na época estava com covid-19 e internado não participou, e o vice-presidente da Casa, Vinicius Hugueney, desta vez esteve presente e votou a favor do relatório. No entanto, o vereador Clebinho, que pertence à oposição, está de licença médica e não compareceu. 

O Solidariedade enviou uma carta orientando a bancada a votar contra o relatório da CPI, o que afetou diretamente o sargento Joelson, que foi inclusive o relator da CPI do Paletó, e disse ter tomado conhecimento do posicionamento da legenda durante a sessão. 

"Se meu partido pede para ficar do lado de um bandido, não conte comigo, vou votar com minha consciência, com minha base, junto com meus eleitores", disparou. 

O processo foi reaberto no Parlamento Municipal devido a uma decisão judicial de primeiro grau, que atendeu a uma representação impetrada pelo vereador Marcelo Bussiki (DEM), o qual questionou o trâmite da votação do relatório.

Diante disso, o presidente da Casa de Leis, vereador Misael Galvão (PTB) teve que remeter o relatório para análise da CCJR e convocar nova sessão para apreciação do documento. O petebista até tentou recorrer da decisão para manter a primeira votação, mas foi derrotado.

Vale ressaltar que, a CCJR não foi unanime quanto ao parecer. Enquanto os vereadores Lilo Pinheiro (PDT) e Wilson Kero Kero (Podemos) se posicionaram pela aprovação do relatório. Já Juca do Guaraná, apresentou um parecer separado sugerindo a rejeição do documento.

"Em momento algum abrimos possibilidade para uso político dessa matéria, tanto é que no nesse parecer não existe qualquer expressão pejorativa quanto ao fato narrada pelo ex-governador Silval Barbosa. Esse projeto atende os requisitos constitucionais, regimentais e redacionais. Nosso parecer foi técnico, sem emitir juízo de valor", pontuou Lilo, presidente da Comissão.

Para Juca, entretanto, os seu colegas da CCJR estão cometendo um verdadeiro equívoco. Isto porque, segundo ele, o projeto de resolução é inconstitucional. "Esse projeto não merece prosperar, pois esta eivado de inconstitucionalidade, que não poderiam passar despercebida pela Comissão, o que motivou a minha divergência de voto", pontuou.

Diante do resultado da nova votação, o relatório foi arquivado novamente.
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