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Notícias / Variedades

16/10/2020 às 09:11

Separação de Gusttavo e Andressa gera debate sobre responsabilidade afetiva

"Se lhe faltou algo, antes de mais nada, foi empatia”, afirma a psicóloga Marcia Fervienza

LÉO DIAS - DO METRÓPOLES

pedido de separação de Gusttavo Lima para Andressa Suíta causou surpresa não somente para os fãs como também para a própria influenciadora digital. Segundo ela, o ex-marido a acordou para comunicar sua decisão e não lhe deu chances para salvar o casamento. Esse relato levantou nas redes sociais um debate sobre responsabilidade afetiva e a coluna procurou a psicóloga Marcia Fervienza para entender sobre o assunto.

“Como nos sentimos a respeito de uma ação tem a ver com as nossas experiências, filtros e expectativas. Quando falamos de responsabilidade afetiva estamos falando da habilidade que temos de responder emocionalmente a determinada situação. E quem define a nossa capacidade de responder a determinadas situações emocionais? Nós mesmos. Como diz o livro O Pequeno Príncipe: somos responsáveis por aquilo que cativamos”, explica.

Ou seja, o outro não é responsável pelas emoções do parceiro. Mesmo assim, isso não exime os companheiros de terem cuidado dentro de uma relação. “Devemos tratar com carinho, empatia e respeito aqueles que nos amam e nos querem bem. Mas não estamos obrigados a ficar numa situação onde não há amor ou afeto, ou que por alguma razão não nos faz bem”, comenta Marcia.

O que deveria ter acontecido, então, entre Gusttavo e Andressa? “O que está em jogo entre Gusttavo e Andressa não é a questão da responsabilidade afetiva e sim da lealdade ao casal. Entendendo que uma relação não termina da noite para o dia, os sentimentos de Gusttavo vinham mudando há algum tempo e ele, em lealdade à parceria com Andressa, deveria ter conversado com ela sobre os mesmos”, diz ela.

“Sua atitude não constitui falta de responsabilidade afetiva, mas falta de desejo de dar ao outro a oportunidade de tentar resgatar a relação e, o que é mais grave, a falta de oportunidade de que Andressa pudesse gradativamente se acostumar à ideia de que a relação havia terminado. A atitude de Gusttavo considerou somente seu próprio desejo e sentimentos. Se lhe faltou algo, antes de mais nada, foi empatia”, afirma Marcia.

Segundo a psicóloga, nestes casos, o ideal é que o parceiro insatisfeito com o casamento tente demonstrar seu descontentamento para não pegar o outro de surpresa. “Gusttavo não era obrigado a fazê-lo, mas poderia – em nome do respeito pelo tempo que passaram juntos – compartilhar com a Andressa, em forma de diálogo ou conduta, que eles estavam em estágios diferentes de envolvimento na relação”.
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