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Notícias / Política

27/10/2020 às 18:36

Taques alfineta Leitão e diz que deixou PSDB por escândalo de corrupção na Seduc; assista

O tucano é citado na delação do ex-secretário de Educação, Permínio Pinto Filho.

Kamila Arruda

O ex-governador Pedro Taques (SD), candidato ao Senado neste ano, justificou sua saída do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e alegou que teve ligação com o esquema de corrupção ligado à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que veio à tona com Operação Rêmora durante o período em que ele respondia pelo Palácio Paiaguás.

“Tenho amigos no PSDB municipal, no PSDB estadual, no PSDB nacional. Agora, em razão daquela situação da Seduc eu sai do PSDB. Eu fiquei muito triste, não com o PSDB em si, que é um partido que tem pessoas boas. (...) Em nome da verdade foi por causa disso, fiquei muito magoado, não tenho temor de falar de qualquer assunto. Não temo meu passado, por isso não temo meu futuro. porque eu sempre fiz a coisa certa”, disse em entrevista ao Programa Política Agora. 

As declarações do solidário surgem como alfinetada ao ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que também disputa a eleição suplementar rumo ao Senado Federal. Isto porque, o tucano é citado na delação do ex-secretário de Educação, Permínio Pinto Filho.

Conforme o ex-integrante do primeiro escalão estadual, Leitão teria se beneficiado do esquema de propina e caixa 2 instalado na pasta. Vale lembrar que, Permínio foi indicado por Nilson Leitão para chefiar a Seduc no início da gestão de Taques no Governo do Estado.

Taques deixou o PSDB ainda este ano quando acabou sendo preterido por Leitão na disputa da eleição suplementar. Questionado sobre o assunto, o ex-governador comentou: Tem gente que vive para fazer partido político, eu não tenho tempo. Tive que governar o estado, acredito que  o partido seja importante, mas agora como senador defendi candidaturas avulsas, porque partido tem muita coisa errada", disparou.

O solidário aproveitou ainda para alfinetar outro adversário: Euclides Ribeiro (Avante). "Veja os fechamentos, um compra os outros, gravações", disparou numa referência a um audio que foi vazado de uma conversa entre o candidato do Avante e o deputado estadual Allan Kardec (PDT). Na gravação o apoio do PDT a Euclides estaria sendo negociado. 

Operação Rêmora 

A Operação Rêmora foi deflagrada pelo Gaeco em maio de 2016 com o objetivo de combater fraudes em licitações e contratos administrativos de construções e reformas de escolas que teriam ocorrido na Secretaria de Educação de Mato Grosso. 

As irregularidades nos processos licitatórios teriam começado em outubro de 2015 e envolveram pelo menos 23 obras de reforma e construção de escolas públicas que totalizam mais de R$ 56 milhões. O recurso seria utilizado para pagar dívidas de campanha. 

Acompanhe a entrevista completa:


 
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