Silvano Amaral, secretário de Agricultura Familiar
Foto: ALMT
O secretário de Estado da Agricultura Familiar, Silvano Amaral (MDB), afirmou que não apenas ele mas mais da metade do diretório do partido não apoia a reeleição do correligionário Emanuel Pinheiro à Prefeitura de Cuiabá. Para o gestor, o prefeito apenas usa o partido para interesse político.
A avaliação de Silvano segue a mesma linha trazida pela deputada estadual Janaina Riva (MDB), que recentemente rompeu aliança com o prefeito. Para eles, Emanuel age por interesse próprio e não tem identificação com o partido.
Questionado pela imprensa sobre a imagem de Emanuel na sigla, Silvano resgatou que tanto ele quanto o partido sempre apoiaram o prefeito, desde que era deputado estadual e se filiou ao MDB. O secretário lembrou que foi apenas quando ele garantiu que votaria em Emanuel para presidente da Assembleia que o gestor se filiou ao partido, aliás. No entanto, depois abandonou o projeto para se candidatar à Prefeitura de Cuiabá.
“Independente de governador, e o Mauro nunca pediu para apoiar ou não apoiar, a gente não tem relação nenhuma como Emanuel Pinheiro. Embora ele virou do MDB na minha sala, quando virou prefeito nem me deu ‘bom dia’ na minha eleição. Então, esse tipo de articulação de grupo político…”, criticou Silvano, durante evento do governo na manhã dessa terça-feira (3).
Silvano não escondeu a decepção que teve com Emanuel na época das eleições de 2018, quando ficou como suplente de deputado estadual por falta de 561 votos. Disse ainda que os políticos dão “sinais”, e que os sinais emanados por Emanuel demonstram total falta de compromisso partidário.
“O compromisso é com ele, pessoalmente. É uma decisão dele, individualmente, embora a gente acha que tenha um jeito diferente de fazer política, que é pelo fortalecimento do partido e dos membros, e tem que ter caminhada. Isso ele não tem”, afirmou o secretário.
Apesar de não ter base em Cuiabá, mas em Sinop (500 km da Capital), Silvano também avaliou que 90% do MDB não apoia a candidatura de Emanuel, de forma que ele diz sequer ser possível afirmar que o partido está “rachado”.
“Para estar rachado tem que ser meio a meio. Se você pegar os membros do MDB tem 10% lá, e isso também porque tem a questão de emprego, secretaria, interesses pessoais, né”, avaliou, acrescentando que o próprio líder do partido, o deputado federal Carlos Bezerra, está descontente.
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