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Notícias / Política

17/11/2020 às 14:00

Cada voto de Emanuel custou quase R$ 50 e foi o mais caro da disputa em Cuiabá

O valor do voto leva em consideração a despesa declara por Pinheiro a Justiça Eleitoral.

Kamila Arruda

Cada voto de Emanuel custou quase R$ 50 e foi o mais caro da disputa em Cuiabá

Foto: Felipe Lima/Assessoria

No primeiro turno das eleições, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi o postulante ao comando do Palácio Alencastro com o voto mais caro. Cada voto recebido pelo emedebista saiu em média R$ 49,12 reais.

No total, o chefe do Executivo Municipal recebeu 82.367 mil votos, o que o levou para o segundo turno das eleições. O valor do voto leva em consideração a despesa declarada por Pinheiro à Justiça Eleitoral.

Conforme o sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pinheiro gastou R$ 4.046.615,21 milhões em sua campanha à reeleição, no primeiro turno das eleição.

Por outro lado, o vereador Abílio Junior (Podemos), concorrente direto do prefeito no segundo turno, apresenta o voto mais barato dentre os oito candidatos a prefeito, R$ 2,38 reais.

O parlamentar ficou em primeiro lugar na eleição que ocorreu no último domingo (15) com 90.631 votos. No total, ele gastou apenas R$ 216.242,68 mil com sua campanha eleitoral.

Depois de Pinheiro, o candidato com o voto mais caro foi o apresentador Roberto França (Patriota). Para tentar alavanca a sua campanha para prefeito de Cuiabá, ele gastou R$ 1.114.848,79 milhão. Apesar disso, o comunicador ficou na quarta colocação com 25.523 mil votos válidos. Desta forma, cada voto de França saiu em torno de R$ 43,6 reais.

O voto do advogado Aécio Rodrigues (PSL), por sua vez, saiu por R$ 30,30 reais. O social-liberal desembolsou R$ 171.485,15 mil com sua campanha eleitoral visando o Palácio Alencastro. Em contrapartida, obteve apenas 5.659 mil votos.

Candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Julier Sebastião pagou em média R$ 19,82 reais por voto, tendo em vista que apresentou uma despesa de R$ 166.714,80 mil com a campanha eleitoral, e recebeu 8.409 votos.

Paulo Henique Grando (Novo), por sua vez, teve 2.815 votos ao custo de R$ 18,35 reais cada, uma vez que desembolsou R$ 51.675,36 mil com sua campanha eleitoral.

A ex-superintendente do Procon Estadual Gisela Simona, por sua vez, gastou R$ 15,69 reais com cada um dos seus 52.191 mil votos. O montante representa o valor total gastos por ela com a campanha, R$ 818.987,15 mil, dividido pela quantidade de votos.

Por fim, Gilberto Lopes (PSol) vem com a campana mais barata. Ele desembolsou apenas R$ 4 mil reais e obteve 1.216 votos válidos, o que representa um custo de R$ 3,28 reais.

Vale lembrar que, no primeiro turno cada candidato ao comando do Palácio Alencastro poderia gastar R$ 10.257.718,66 milhões com a campanha eleitoral, conforme teto determinado pela Justiça Eleitoral. Neste segundo turno, que possui apenas 15 dias de duração, Pinheiro e Abílio poderão investir até R$ 4 milhões na corrida pela Prefeitura. A eleição ocorre no próximo dia 29. 
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