Em nove dias de campanha do segundo turno, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que briga para se manter à frente do Palácio Alencastro por mais quatro anos, já gastou quase R$ 600 mil. Com isso, o emedebista eleva a sua dívida para R$ 3.540.695,08 milhões.
Isto porque, desde o primeiro turno as despesas apresentadas pelo atual chefe do Executivo Municipal tem sido superiores a sua arrecadação. Conforme o sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prefeito fechou o primeiro turno das eleições na Capital com uma despesa de R$ 4.728.489,62 milhões e uma receita de R$ 1.430.802,05 milhão. Ou seja, Pinheiro fechou os primeiros 45 dias de campanha eleitoral com uma dívida de R$ 3.297.687,57.
Já no segundo turno, a sua despesa subiu para R$ 5.326.575,13, o que revela um incremento no gasto de R$ 598.086 mil, enquanto a receita aumentou apenas R$ 355.078 mil, passando para R$ 1.785.880,05 milhão.
Assim como no primeiro turno, a maior despesa do emedebista continua sendo com a produção de programa eleitoral. Só com isso, ele já desembolsou R$ 1 milhão.
Já o vereador Abílio Junior (Podemos), que disputa o segundo turno contra o atual prefeito, não declarou nenhuma despesa nova, mantendo os seus gastos de campanha em R$ 332.108,95 mil, mesmo valor declarado por ele no fechamento do primeiro turno.
Em contrapartida, a sua receita aumentou em R$ 203.955 mil, passando de R$ 411.390,71 no primeiro turno, para R$ 615.345,71 no segundo.
Vale ressaltar que cada postulante ao comando do Palácio Alencastro pode gastar até R$ 4 milhões no segundo turno das eleições na Capital. A campanha eleitoral vai até este sábado (28), e no domingo, dia 29, os eleitores voltam às urnas para escolher o novo prefeito de Cuiabá.
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