Decepcionado com a atuação do Emanuel Pinheiro (MDB), o presidente do bairro Renascer, Zé Carlos, conta que está pedindo voto para Abílio (Podemos) e fazendo campanha contra o atual prefeito. Situação diferente da vivida há quatro anos, quando foi para as ruas do bairro pedir votos para o emedebista. Sua mudança de lado é justificada pelo não cumprimento das promessas feitas durante a campanha.
Contrário ao que foi divulgado por Emanuel, de que líderes comunitários estava com ele, o representante do bairro Renascer diz que seu apoio foi dado durante a primeira gestão do prefeito, mas “ele não honrou com que prometeu para nós. Ele prometeu para nós o parque, posto de saúde e creche, mas nos enganou”, desabafa.
Outro fator que causou indignação ao comerciante é o caso do Paletó, em que Emanuel foi flagrado “roubando a população", como classifica o líder comunitário. "Na eleição passada nós o apoiamos em peso, mas a mentira tem perna curta e o enganador só engana uma vez a população inteligente”, declarou.
Segundo ele, foram quatro anos de descaso com os moradores do bairro. Ele tratou a população como lixo. “Para ir no posto de saúde, o pessoal atravessa o bairro inteiro para ir no Pedregal consultar. Idosos, pessoas com criança no braço. É a maior humilhação que ele fez conosco”, critica. Ainda relata que a prefeitura não mandou nem limpar as bocas de lobo. “Fizemos mais de 20 pedidos de limpeza, mas não limparam”.
Por esses motivos, Zé Carlos diz estar batalhando para que Emanuel não tenha nenhum voto no bairro. “Estou andando de casa em casa mostrando que ele traiu a população. Ele foi no bairro, nós apoiamos e ele enganou a população com mentiras e não fez nem uma das promessas”.
O líder alerta: “o mesmo voto que coloca o cara quando vem com as ótimas propostas é o mesmo voto que tira, quando ele não cumpre aquilo que ele prometeu”.
Segundo ele, o apoio ao Abílio é uma aposta na juventude, além dele ser ficha limpa. “Ele vem combatendo aquilo que 90% da população quer, a moralidade e buscar a visibilidade moral da nossa Cuiabá. Porque hoje é conhecida como a capital que quem administra é simplesmente um cara que pegamos roubando. Pegando dinheiro e colocando no paletó”, justifica.
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