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26/11/2020 às 14:27

Após 27 anos, TJMT volta a ter uma mulher na Presidência

Com 15 votos, a atual vice-presidente da Corte, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, foi a escolhida para comandar o Palácio da Justiça pelo próximo biênio.

Camilla Zeni

Após 27 anos, TJMT volta a ter uma mulher na Presidência

À esquerda, Maria Helena Póvoas; ao centro, Maria Aparecida; à direita, José Zuquim

Foto: Otmar Oliveira/Divulgação/TJMT

Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) elegeram na tarde desta quinta-feira (26) mais uma mulher para comandar a Corte, após 27 anos: trata-se da desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, atual vice-presidente, que recebeu 15 dos 29 votos.

Essa é a segunda vez na história da instituição que o TJMT elege uma mulher presidente. A primeira foi a desembargadora Shelma Lombardi Sato, que assumiu a gestão entre 1991 e 1993. Desde então, mulheres compuseram a diretoria, mas não a Presidência.

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Além da desembargadora, também foram eleitos para vice-presidente a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro e para corregedor-geral o desembargador José Zuquim Nogueira. Eles receberam 15 e 18 votos, respectivamente. 

Os desembargadores eleitos tomam posse no dia 18 de dezembro e assumem o cargo a partir de 1º de janeiro de 2021.


Eleição

A eleição deste ano foi bastante acirrada no TJMT, diferente das últimas três votações. A disputa entre os candidatos à Presidência ficou polarizada entre os candidatos Maria Helena e Luiz Ferreira da Silva, este último atual corregedor-geral. Ambos estão na gestão atual, do desembargador Carlos Alberto da Rocha, e, por isso, ele optou por se manter neutro.

Conforme o desembargador Orlando Perri, que presidiu a sessão desta tarde, Maria Helena recebeu 15 votos. Luiz Ferreira recebeu 11 votos. Ainda, Sebastião de Moraes Filho, que entrou com recurso contra a reeleição, recebeu dois votos, enquanto Juvenal Pereira teve apenas um voto. 

Já na disputa para a Vice-Presidência, apenas Maria Aparecida se candidatou. Ela teve 26 dos 29 votos. Dois magistrados votaram em branco e um votou nulo. 

José Zuquim Nogueira, por sua vez, foi eleito com 18 votos. Pedro Sakamoto, que também concorria para ser corregedor-geral, recebeu 10 votos. Ainda, um desembargador votou nulo.

Maria Helena concorreu contra outros três desembargadores, sendo um deles o atual corregedor-geral, Luiz Ferreira da Silva.
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