A desembargadora eleita presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Maria Helena Gargaglione Póvoas, nega a possibilidade de fechar comarcas no Estado.
“Não há, por hora, nenhum estudo de fechamento de comarca. Aliás, só não abrimos mais porque isso envolve uma série de estrutura que poderá trazer mais gastos que o Tribunal não pode suportar e nem arcar com essas despesas. Mas, por hora, fechar comarca não é ainda uma situação ventilada e muito menos nenhum foco de nossa administração”, declarou em coletiva de imprensa virtual concedida na tarde desta segunda-feira (30).
Na ocasião, ela também respondeu um questionamento sobre o preenchimento das nove vagas em aberto no Pleno do Tribunal, cujo projeto foi recentemente aprovado, mas nenhum edital ainda foi lançado.
“A prioridade para preenchimento de qualquer vaga é receita para poder bancar, digamos assim, essa despesa. Então nós estaremos avaliando se, de acordo com o duodécimo que nos for repassado pelo Poder Executivo, se isso é possível e como será possível. Se de uma só vez, se de forma escalonada”, disse.
Transição
Apesar de ser vice-presidente na atual gestão, a desembargadora explica que ainda está tomando conhecimento de quais ações de investimento serão necessárias e possíveis de executar, tendo em vista que a atuação da vice-presidência é estritamente técnica.
“Nós [da vice-presidência] não nos envolvemos com problemas da administração direta do Tribunal. Portanto, é neste momento, de transição, é que nós estamos nos inteirando de toda a situação do Tribunal de Justiça, qual a sua receita, qual sua receita, qual a sua folha com pessoal, enfim, todas esses meandros da administração”, comenta. Ela conta que a comissão de transição já foi nomeada para dar suporte nesse sentido.
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