O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do governo, disse que apresentou algumas sugestões ao governador Mauro Mendes (DEM) com relação ao projeto que trata do desconto da alíquota da Previdência dos servidores aposentados e pensionistas do estado. Ele alega ainda que a proposta que tramita na Assembleia Legislativa, de autoria do deputado Lúdio Cabral (PT), trata-se de “vender ilusão” e caso seja aprovada é possível, inclusive, que o percentual de 14% poderia ser aumentado, com a possibilidade de chegar até em 22%.
O parlamentar, em entrevista ao Leiagora, informou o governador Mauro Mendes (DEM) encaminhará as propostas para a equipe técnica analisar e deve dar um retorno na segunda-feira (7). Dilmar explicou que os deputados tentam ampliar o teto, que atualmente é de R$ 3 mil, para até R$ 3,5 mil ou R$ 4 mil.
Além disso, para quem ganhar até o teto do INSS, que é de R$ 6.100, haveria uma isenção no desconto da alíquota no valor de R$ 1 mil, podendo chegar até R$ 2 mil. Por exemplo, uma pessoa que ganhe R$ 6 mil teria os 14% descontado em cima do valor de R$ 5 mil ou de R$ 4 mil, e não do total.
O deputado argumenta ainda que o teto colocado para os servidores federais não impacta a União, já que são poucos os que ganham menos que R$ 6.100 no governo Federal, porém, em Mato Grosso há uma grande parcela de funcionários nesta faixa salarial.
“O PLC 36 está vendendo ilusão. Se for aprovado não adianta nada termos aprovado uma reforma da previdência. Agora, se não adiantar, e levar esta proposta adiante vai ter que ter uma alíquota maior, de 15%, podendo chegar até 22% como alguns estados fizeram”, argumentou Dilmar.