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Notícias / Esporte

02/12/2020 às 19:02

Pia admite foco em Tóquio, mas projeta nova geração na Copa do Mundo

Técnica acredita que novatas estarão prontas no Mundial de 2023

Leiagora

Pia admite foco em Tóquio, mas projeta nova geração na Copa do Mundo

Foto: Marina Sá/CBF/Direitos reservados

A técnica Pia Sundhage reconhece que a prioridade é a preparação da seleção de futebol feminino para a Olimpíada de Tóquio (Japão), em 2021. Desde que assumiu o Brasil, em julho do ano passado, porém, a técnica vem observando jogadoras que podem até não ir à capital japonesa no ano que vem, mas serão peças importantes no futuro, pensando na Copa do Mundo de 2023 e nos Jogos Olímpicos de Paris (França), em 2024.

"O foco é estarmos preparadas para Tóquio. Quero encontrar um time competitivo, o que significa que temos que dar chances às atletas de chegarem lá. Mas acho que o momento mais importante para o Brasil será depois da Olimpíada. Temos muitas jogadoras jovens e excelentes. Não sei se estarão prontas para a Olimpíada, mas certamente estarão para a Copa", afirmou Pia, em entrevista coletiva na terça-feira (1), após a goleada por 8 a 0 aplicada sobre o Equador, em amistoso disputado em São Paulo.

Das 25 jogadoras à disposição para os jogos com as equatorianas, oito viveram a expectativa de estrear na seleção nos amistosos. As meias Valéria, Ana Vitória, Duda e Julia Bianchi e as atacantes Nycole e Giovana Queiroz foram utilizadas nas partidas. Apenas a zagueira Camila e a atacante Jaqueline não foram aproveitadas. A média de idade das oito novatas não chega a 21 anos.

Desde que iniciou o trabalho no Brasil, Pia chamou 66 jogadoras diferentes, sendo 19 convocadas pela primeira vez à seleção principal. Após o jogo de terça, a treinadora chegou a 50 atletas utilizadas em 13 partidas. Delas, 13 estrearam com a amarelinha justamente com a sueca. É como se Pia promovesse, em média, uma estreia a cada compromisso da equipe.

A média de idade das novatas da "era Pia" é pouco mais de 22 anos. As mais velhas a estrearem na seleção com a técnica sueca foram a lateral Giovanna Oliveira (28 anos) e zagueira Antônia (26). A mais jovem foi Giovana Queiroz, que encarou o Equador com apenas 17 anos e seis meses. A goleira Natascha (23 anos), as laterais Isabella (20) e Bruna Calderan (24) e a meia Victoria Albuquerque (22) estão entre as atletas que vestiram a camisa amarela pela primeira vez nesta passagem da treinadora.

Já em termos de jogos com Pia, a técnica tem, de fato, priorizado as mais experientes, buscando a formação ideal para a Olimpíada, onde só poderá levar 18 jogadoras. Nenhuma das estreantes aparece entre as dez que mais minutos jogaram sob comando da treinadora - a estatística é liderada pela volante Luana, seguida pela lateral Tamires e a atacante Debinha. Entre as que vestiram a amarelinha pela primeira vez com a sueca, Antônia e Victória Albuquerque são as que mais atuaram: três vezes cada.

Uma equipe com 11 das jogadoras mais aproveitadas por Pia em um ano e cinco meses de trabalho poderia ter: Bárbara (nove jogos); Luana (13), Erika (nove), Daiane (cinco) e Tamires (11); Formiga (11), Andressinha (nove) e Marta (sete); Andressa Alves (nove), Debinha (13) e Bia Zaneratto (10). A média de idade desse time "hipotético" beira os 30 anos. Uma nova geração, porém, vai sendo aprontada para o futuro da seleção.
Agência Brasil
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