A defesa do casal Marcelo e Gaby Cestari pediu à Justiça que o empresário Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa e seu filho apresentem todas as mídias do circuito interno de imagens da residência deles no dia da morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos.
O filho do empresário é menor de idade e namorado de uma das filhas do casal, sendo ela a que assumiu a autoria do disparo que matou Isabele em 12 de julho deste ano. A tragédia aconteceu na casa dos Cestari, em um condomínio de luxo em Cuiabá, e o filho de Glauco deixou o local poucos minutos antes do disparo ocorrer.
O pedido foi feito em meio à resposta à acusação apresentada pela defesa do casal Cestari, anexada ao processo no último dia 3. Marcelo e Gaby são réus neste caso e respondem pelos crimes de homicídio culposo, corrupção de menor, porte ilegal de arma, fraude processual e entrega de arma para menores de idade.
A defesa opta por não apresentar as teses defensivas nesta fase processual e indica apenas as provas que pretende produzir, pois crê que a produção de provas “revelará a anencefalia da pretensão punitiva”. Ou seja, o casal Cestari aposta que sua inocência seja comprovada no decorrer do processo.
Patrocinada pelo advogado Artur Osti, a defesa pede a produção de prova pericial, que inclui: perícia metalográfica e de microscopia eletrônica no case das armas; perícia de microscopia eletrônica no local dos fatos; perícia nos cartuchos de munição; perícia balística na arma de fogo Imbel .380; e perícia de DNA no sangue apresentado na Pistola Imbel.380.
Dentre as provas documentais requeridas, requer a apresentação das mídias da casa de Glauco e seu filho, até mesmo nos quartos, captadas no dia do crime. “Em caso de negativa, requer-se a expedição de mandado de busca e apreensão, submetendo as mídias a posterior perícia”, indica a defesa.
Antes da fase de alegações finais, Artur Osti pede que todas as provas brutas sejam apresentadas nos autos, o que inclui gravações de celulares do local do crime, circuito interno de câmera no dia e local do crime e resultado da perícia feita no celular do filho de Glauco.
O advogado também pede a expedição de oficio às operadoras de celular da família de Glauco para saber se houve troca de ligações no fatídico dia, bem com ao WhatsApp para que sejam recuperadas as mensagens apagadas pelo filho de Glauco.
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