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Notícias / Política

22/12/2020 às 08:49

Emanuel critica decisão isolada de Mendes sobre troca do modal para BRT

Para o emedebista, Mendes deveria ter ouvido os prefeitos das duas cidades atingidas antes de ter batido o martelo quanto à troca.

Kamila Arruda

Emanuel critica decisão isolada de Mendes sobre troca do modal para BRT

Foto: Gustavo Duarte

A decisão do governador Mauro Mendes (DEM) em substituir as obras de implantação do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) por um novo modal parece não ter agradado ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). O chefe do Executivo Municipal se incomodou com o fato de o democrata ter tomado a a decisão de forma isolada.

Para o emedebista, Mendes deveria ter ouvido os prefeitos das duas cidades atingidas antes de ter batido o martelo quanto à troca. “Essa decisão deveria ter sido adotada em conjunto com prefeitos e bancada”, disse Emanuel por meio de sua assessoria.

Nesta segunda-feira (21), o governador anunciou a troca do VLT pelo Bus Rapid Transit (BRT), que é um corredor de ônibus. De acordo com o chefe do Executivo Estadual, a alteração é fruto de estudos técnicos elaborados pelo governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o qual apontou a inviabilidade de continuação da obra.

Isto porque, demoraria mais de seis anos para ser concluída, o Governo do Estado ainda teria que investir um alto montante para a conclusão da obra, e o valor da tarifa seria superior ao aplicado no transporte coletivo tanto em Cuiabá quanto em Várzea Grande.

Diante disso, um ofício pedindo a substituição do modal já foi enviado na última sexta-feira (18) ao ministro Rogério Marinho, que comanda a pasta do Desenvolvimento Regional.

As obras do VLT iniciaram no ano de 2012 durante a gestão do governador Silval Barbosa. O novo modal deveria ter sido inaugurado em 2014, uma vez que atenderia as demandas da Copa do Mundo.

No entanto, ao invés de ter sido concluída, as obras foram paralisadas em 2014 após mais o investimento de mais R$ 1 bilhão. No ano seguinte, a questão foi juidicalizada, e após dois anos de uma guerra judicial, o então governador Pedro Taques decidiu romper unilateralmente o contrato com o Consórcio. 

O processo, entretanto, ainda se arrasta na justiça, tendo em vista que o a empresa recorreu à Justiça para tentar barrar a rescisão.
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