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Notícias / Agro e Economia

14/01/2021 às 18:37

Diretora da Acrimat é cotada para retornar a presidência do Indea

Daniella Bueno é servidora de carreira do órgão deixou o posto quando Mauro Mendes assumiu o governo

Edyeverson Hilario

Diretora da Acrimat é cotada para retornar a presidência do Indea

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Depois de mais um escândalo envolvendo um presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), a médica veterinária Daniella Bueno passou a ser sondada para reassumir a gestão da instituição. A servidora de carreira deixou o posto quando Mauro Mendes assumiu o governo. Desde então está licenciada dos serviços públicos e atua como diretora-executiva da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
 
Daniella assumiu o comando do Indea em 2018, quando o então presidente, Guilherme Nolasco, deixou o cargo para gerir o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac). Durante sua gestão fez um notório trabalho e conquistou o respeito do setor produtivo, tanto que foi chamada para trabalhar na Acrimat, assim que deixou o cargo.
 
Agora, grande parte dos servidores da instituição querem seu retorno. Além deles, a médica veterinária também conta com o apoio da primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes, da deputada estadual, Janaína Riva e das entidades representativas do setor produtivo de Mato Grosso.
 
A possível volta de Bueno à presidência do órgão ainda deve se casar com seu retorno ao serviço público. Já que, no próximo dia 30, sua licença não remunerada vai completar dois anos, por isso, ela precisará retornar ao Indea. Dessa forma, independentemente do possível retorno ao cargo, ela voltará para o Instituto.
 
O Indea tem sido motivo de problemas para o governador, já que, até então, todos os ex-presidentes saíram do cargo depois de se envolverem em polêmicas. Conversas de bastidores dão conta que a presidência está sob responsabilidade do partido Democratas.
 
Retrospectos de polêmicas
 
O médico veterinário, Tadeu Mocelin foi o primeiro gestor do Indea, durante o governo Mauro Mendes. Ele foi nomeado no dia 25 de janeiro de 2019 e permaneceu no cargo até março de 2020. Ao que tudo indica, ele saiu por desavenças com o governo, somado ao desgaste gerado a partir do polêmico plantio de soja, feito fora de época, em uma iniciativa liderada pela Aprosoja.
 
Na época, Mocelin chegou a dizer que ele deixou o cargo depois de questionar a retirada de recursos do Indea, o que irritou o governo do Estado.
 
Com sua saída, o segundo presidente foi o Luiz Fernando da Silva Flamínio, que teve uma passagem relâmpago pelo cargo. Ele assumiu a gestão do Indea no dia 31 de março de 2020, mas antes mesmo de completar dois meses no posto, pediu exoneração. Apesar de ter sido exonerado “a pedido”, o que corre nos corredores do Indea é que ele teria sido pego em flagrante durante atos libidinosos dentro do gabinete.
 
Por último vem o caso de Marcos Catão Dornelas, que foi denunciado por assédio sexual, praticado contra sua ex-secretária. O caso ganhou repercussão nessa segunda-feira (12). A servidora registrou um boletim de ocorrência e descreveu que ele chegou a massagear seu pênis sobre a calça, a olhando fixamente.
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2 comentários

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  • Natanael 15/01/2021 às 00:00

    Em um país sério o acusado teria pedido exoneração para se defender e o Governo do Estado já teria nomeado uma pessoa que tem seu curriculo ilibado com essa servidora, que é respeitada por todo setor publico e privado do agronegocio.

  • Anna 15/01/2021 às 00:00

    Ótimo nome para assumir a presidência do INDEA. Com certeza fará toda a diferença, pois tem conhecimento, competência e experiência !

 
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