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Notícias / Política

17/01/2021 às 13:27

Emanuel vê discriminação a Misael por origem humilde mas o nega em secretaria

Segundo prefeito, há muitas especulações sobre o ex-presidente da Câmara assumir secretarias e, algumas, em tom discriminatório

Camilla Zeni

Emanuel vê discriminação a Misael por origem humilde mas o nega em secretaria

Foto: Câmara de Cuiabá

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou perceber certa discriminação em relação ao nome do ex-presidente da Câmara dos Vereadores, Misael Galvão (PTB), principalmente quando é questionado se o político derrotado fará parte da nova gestão municipal. Apesar disso, negou que o petebista vá ocupar vaga no Alencastro.

Nessa semana, o prefeito afirmou que Misael não está na lista dos que devem assumir espaço na Prefeitura, ao menos por enquanto. Ao mesmo tempo, não descartou, contudo, que ele possa ser colocado, caso haja necessidade. 

“No momento, não [será nomeado], mas ali na frente posso precisar. Depende do momento, do perfil, da necessidade para ajustar a demanda a atender as necessidades da sociedade”, explicou Emanuel sobre a decisão, durante entrevista à rádio CBN Cuiabá, no dia 12.

O nome de Misael como parte do staff municipal passou a ser ventilado após sua derrota na tentativa de reeleição à Câmara e a vitória de Emanuel. Isso porque não passou despercebido o fato de que tantos apoiadores enfáticos do prefeito, como foram Misael, Toninho de Souza, e Luís Cláudio perderam espaço no parlamento. 

Além disso, Emanuel afirmava, na época da eleição, que promoveria uma oxigenação em seu secretariado, para que ninguém se acomodasse. Com isso, esperava-se que os apoiadores conquistassem um espaço na gestão, o que, até então, apenas é realidade para Luís Cláudio, nomeado secretário de Governo.
Ao comentar o assunto, o prefeito ponderou que já ouviu bastante especulações sobre a colocação de seus aliados na Prefeitura, o que classificou como falas de “injustiça” e “discriminação”, especialmente em relação a Misael Galvão.

“Eu vejo esse carimbo que querem dar aí, especialmente ao Misael, ao Toninho e outros, como uma injustiça, pelo tanto que o Misael trabalhou e fez por essa cidade. Sair da onde ele saiu. Uma pessoa humilde, do movimento comunitário, dos camelôs, dos trabalhadores, e chegar onde ele chegou. Misael era para estar sendo enaltecido e homenageado”, destacou o prefeito.

“A gente vê muita discriminação em relação a ele, talvez pela origem dele. Uma pessoa que venceu na vida, saiu de uma origem extremamente pobre, do movimento comunitário e chegou a presidente da Câmara municipal. Sinto um pouco esse incômodo”, completou.

Ainda segundo Emanuel, apesar das especulações e de seu próprio discurso de oxigenação, não devem ser feitas grandes mudanças nessas semanas iniciais de gestão. Isso porque, em sua visão, o time de secretariado já é uma equipe “que estava dando certo e acima da média”.

“Como houve uma reeleição, eu não tenho o desespero de anunciar tudo de uma vez. Se fosse o primeiro mandato, da outra vez, eu anunciei tudo até 31 de dezembro. Agora não, agora posso fazer com mais calma, conversando com os aliados, ver alguns nomes, e tomas as medidas com mais calma”, justificou.
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