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Notícias / Política

19/01/2021 às 17:20

Deputado questiona eficácia da vacina contra a covid-19 e é contra obrigatoriedade da aplicação

“A partir do momento que a gente tornar obrigatória, nós podemos rasgar a Constituição”, afirmou Fávero

Edyeverson Hilario

Deputado questiona eficácia da vacina contra a covid-19 e é contra obrigatoriedade da aplicação

Foto: Fablício Rodrigues (ALMT)

O deputado estadual Silvio Fávero (PSL) voltou a defender que a vacinação contra a covid-19 não seja obrigatória em Mato Grosso. Para ele, a imposição da aplicação é contra o que prevê a Constituição, já que tira o direito de escolha do cidadão. Apesar de defender que a população tome o medicamento, questiona sua eficácia e diz estar em dúvidas se vai ou não receber as doses da vacina.
 
No dia 14 de dezembro do ano passado, pouco antes do recesso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Fávero apresentou um Projeto de Lei que prevê que a aplicação da vacina contra o coronavírus seja opcional em todo o território do Estado.
 
O deputado justifica que a gente vive em uma democracia. “Não podemos de forma alguma rasgar a nossa Constituição. Eu não posso obrigar ninguém a tomar vacina. Acho que as pessoas têm que tomar, mas não ser obrigatório. Neste momento temos que respeitar a vontade popular”.
 
Apesar da afirmação, Silvio diz que não faz campanha contra a vacina e se diz defensor do medicamento. Pelo contrário, “acho que temos que tomar”, relata. Mas em seguida questiona a eficácia da vacina, perguntanto: "existe alguma garantia real até agora?".
 
Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha aprovado o uso emergencial da Coronavac, após ter concluído como “satisfatória” a avaliação dos documentos enviados pelo Instituto Butantan, Silvio alegou que no seu ponto de vista “não tem nada comprovado cientificamente”.
 
“Há algum caso concreto, por enquanto? Antes se falava que precisava de 10, 20 anos, para fazer uma vacina. Agora se cria uma vacina em 1 ano ou seis meses. Será que ela é confiável? Não quero deixar essa dúvida a ninguém, só que eu particularmente não estou convicto se vou tomar essa vacina”, relatou o deputado.
 
Contudo, disse que se tiver que tomar a vacina, vai tomar. Ainda tentou argumentar que muitas pessoas receberam a vacina da gripe e mesmo assim pegaram. Com base nessas informações, que não serve como base para a pandemia do novo coronavírus, questionou: “quem disse que você tomando essa vacina, você não vai morrer? Aonde está comprovado? Começou agora, não comprovou nada”. Mesmo após a Anvisa afirmar que o medicamento possui eficácia “inequívocas”.
 
Ele ainda comentou que acha muito prematura a vacinação, por isso, vai aguardar um pouco mais e seguir o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido).

 
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