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Notícias / Política

22/01/2021 às 10:32

Deputado diz que relação estremecida entre Brasil e China 'custa caro demais'

Dr Leonardo avaliou que Governo Federal precisa melhorar relação com a China para a compra de insumos para vacinas contra a covid-19

Da Redação - Camilla Zeni / Reportagem local - Edyeverson Hilário

Deputado diz que relação estremecida entre Brasil e China 'custa caro demais'

Foto: Assessoria

O deputado federal Dr. Leonardo (SD-MT) avaliou que a relação diplomática estremecida entre o Brasil a China tem custado caro para o país, principalmente neste momento de pandemia da covid-19. 

Para o parlamentar, se o Brasil estivesse com um relacionamento mais saudável com o país oriental, seria mais fácil acessar aos insumos e vacinas produzidas nesse momento contra o novo coronavírus. 

"Essa falta diplomática fez com que a gente se atrasasse um pouco. Se tiver mais insumo, mais vacina, as fases [de vacinação] podem se encurtar. Se tiver menos, as fases prolongam, e se prolongar a gente está falando ainda em metade do ano que vem para atingir 80% dos brasileiros vacinados", observou, em coletiva de imprensa na noite de quinta-feira (22).

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O deputado defende que o governo Bolsonaro adote uma postura de unir esforços, deixando impasses "para trás". "Essa briga política é bobagem", avaliou. 

"A China, ao passar a pandemia, vai ser a maior economia do mundo, então pra que brigar com um gigante desse? Nós não vamos dar pitaco no país dos outros. Eu não quero isso pro meu país, e não compensa brigar com um gigante desse, senão o resultado é esse ai", comentou.

Relação estremecida

Nos últimos dias, a pressão sobre o governo Bolsonaro para equilibrar a relação diplomática com a China tem crescido diante da necessidade de insumos chineses para a fabricação das vacinas contra o novo coronavírus.
 
A relação com o país se estremeceu com o início da pandemia, quando o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro se posicionaram no sentido de acusar a China de espalhar o vírus para "comunizar" o mundo.

A pressão para uma melhor relação entre Brasil e China também é feita pelos governadores, que na quarta-feira assinaram carta pedindo o apoio do Brasil nas negociações para compra de insumos e vacinas chineses.

Nessa quinta-feira (21), a imprensa nacional apontou que uma das exigências da China para a liberação dos insumos das vacinas é a demissão de Araújo. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, negou a demissão do chanceler.
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