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25/01/2021 às 17:55

Wellington sugere que governo emita moeda para manter auxílio emergencial

O governo federal tem o dever de continuar ajudando os desempregados, justifica

Edyeverson Hilario

Wellington sugere que governo emita moeda para manter auxílio emergencial

Foto: Agência Senado

O senador Wellington Fagundes (PL) defende a manutenção do auxílio emergencial no Brasil. Contrário à suspensão abrupta do benefício, visto que a pandemia continua, alega que o governo Federal tem o dever de continuar ajudando os desempregados, ainda que para isso tenha que emitir moedas.

Ele sugere buscar dentro da economia soluções, "nem que seja no gasto das nossas reservas e até emissão de moeda” como forma de "salvar um trabalhador".

Ele até reconhece que a medida pode prejudicar a economia brasileira, mas defende a permanência do auxílio. “É claro que não queremos que volte a inflação, mas, temos que atender as pessoas que precisam, as pessoas que estão aí sem nenhuma condição de sobrevivência, principalmente o trabalhador desempregado”, argumenta.

Wellington destaca ainda que os valor de R$ 600 liberado pelo governo Federal foi fundamental para fazer a economia do Brasil girar. Para ele, o valor do auxílio deveria diminuir à medida em que a pandemia fosse perdendo força e, consecutivamente, reduzindo o impacto socioeconômico no Brasil, “não um corte radical como tivemos".

O parlamentar adianta que com a volta das atividades no Congresso o auxílio emergencial deve voltar a ser discutido. Para ele, os desempregados e os microempresários devem ser priorizados, além de propostas para a abertura de linhas de crédito. A expectativa é que medidas para amenizar a crise desse público sejam apresentadas no retorno dos parlamentares com intuito de socorrer as microempresas. A ideia é fazer com que esses recursos girem e gerem empregos, além de possibilitar que estes recursos retornem aos cofres públicos por meio dos impostos nos serviços e aquisição de bens e produtos de consumo. 

Sem reformas

Pouco antes de iniciar as conversas sobre as ações de prevenção, auxílio e controle da pandemia do coronavírus, o Congresso Nacional ensaiava começar a discutir reformas. Contudo, com a mudança do foco, os projetos como a reforma administrativas e política, saíram de pauta. Discussões que só devem voltar depois que a pandemia for resolvida no Brasil, segundo alega o senador.

Wellington defende que falar de reformas nesse tempo é muito importante, “mas nós temos que primeiro cuidar de quem está precisando do alimento. De quem está precisando da sobrevivência no hospital e não tem outra forma que não seja atender emergencialmente”.
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