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26/01/2021 às 07:15

Adolescente acusada de matar Isabele sai do isolamento e vai compartilhar espaços

Atualmente há cinco adolescentes internadas no local, incluindo ela. Cada uma tem seu próprio quarto, mas dividem os espaços comuns

Eduarda Fernandes

Adolescente acusada de matar Isabele sai do isolamento e vai compartilhar espaços

Foto: Reprodução

Condenada a três anos de internação pela morte de Isabele Guimarães Ramos, a adolescente de 15 anos, membro da família Cestari, estava isolada em uma cela do Centro de Ressocialização Menina Moça, no bairro Carumbé, em Cuiabá. Ocorre que, por conta da pandemia de covid-19, os protocolos de entrada no sistema prisional passaram a seguir novas diretrizes. Uma delas, prevê o isolamento por 7 dias.

Como ela deu entrada na noite da terça (19), foi integrada ao convívio com as demais internadas ontem (25). Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), atualmente há cinco adolescentes internadas no local, incluindo ela. Cada uma tem seu próprio quarto, mas dividem os espaços comuns.

Leia também - Justiça determina internação de adolescente que matou Isabele

Apesar da repercussão que o caso gerou, o advogado que atua na defesa da adolescente, Artur Barros Freitas Osti, afirma que não pedirá tratamento especial à menor. “O tratamento é o mesmo. Ter risco, tem. A gente só não pode pedir um tratamento diferenciado para ela, infelizmente, porque ela é igual as demais. O que a gente tem que fazer é buscar os caminhos tentando a liberdade para ela, mas não existe nenhuma possibilidade de tratamento diferenciado”, declarou em entrevista ao Leiagora.

Filha do empresário Marcelo Martins Cestari e Gaby Cestari, a adolescente foi condenada a três anos de internação por ato infracional análogo a homicídio doloso. A decisão foi proferida pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude da Capital. A defesa pediu a liberdade no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, mas o pedido foi negado pelo desembargador Juvenal Pereira.

Agora a defesa recorre ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar soltar a menor e fazer com que ela responda ainda o processo, que cabe recurso, em liberdade. 
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