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Notícias / Judiciário

31/01/2021 às 11:09

Justiça remarca audiência de militares e caso Abinoão segue para 11 anos sem resposta

Abinoão era militar no Alagoas e estava em MT para um treinamento da Polícia Militar. No entanto, morreu durante a ação, no Lago do Manso

Camilla Zeni

Justiça remarca audiência de militares e caso Abinoão segue para 11 anos sem resposta

Juiz Marcos Faleiros, da Vara Militar

Foto: Reprodução/TJMT

A Justiça Militar decidiu adiar a audiência de julgamento no processo que apura a morte do soldado Abinoão Soares de Oliveira. A sessão estava marcada para o dia 2 de fevereiro. 

A decisão de adiamento foi tomada pelo juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, especializada na Justiça Militar, no dia 20 de janeiro. O magistrado destacou a impossibilidade de manter a sessão para o dia marcado e determinou a mudança para o dia 5 de julho. 

Além dessa audiência, a Justiça também previa audiências com testemunhas de acusação entre os dias 26/01 e 12/02, por meio virtual. No entanto, o magistrado já havia esclarecido que as cartas precatórias emitidas para as audiências com testemunhas de outros estados não inviabilizam a sessão de julgamento.


Sobre o assunto: Caso Abinoão: Filho do soldado morto em treinamento fala sobre 'esperança na justiça dos homens'

Com isso, o caso da morte do soldado Abinoão segue para 11 anos sem resposta.

Morte de soldado

Abinoão era membro da Força Nacional da Polícia Militar do Alagoas e morreu após passar mal em um treinamento realizado pela Polícia Militar de Mato Grosso, em abril de 2010. Conforme a denúncia, ele teria passado mal depois de ter "levado um caldo" durante um treinamento aquático, realizado no Lago Manso, em Cuiabá. 

Abinoão foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, que dava suporte ao curso. Depois foi levado pelo helicóptero do Ciopaer para o Pronto-Socorro de Cuiabá, onde não resistiu. Outros três alunos também passaram mal após o treinamento. 

Audiências

A primeira audiência judicial sobre a morte do militar ocorreu apenas 10 anos depois, em fevereiro de 2020. Contudo, a chegada da pandemia da covid-19 levou à suspensão das audiências no Poder Judiciário, que apenas retornaram no mês de agosto. 

No dia 15 de setembro, o juiz Marcos Faleiros fez a primeira videoaudiência do caso. Ficou agendada para o dia 23 de setembro a audiência com as testemunhas do caso, além da instrução dos militares, que ficou marcada para o dia 29 daquele mês. Depois, os interrogatórios seriam no início de outubro. Contudo, não ocorreram.


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