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Notícias / Política

06/02/2021 às 14:03

Chefe do MP defende legalização do lobby e lembra piadas feitas com VLT

Fala ocorreu em audiência que debatia a decisão de troca do BRT por VLT

Eduarda Fernandes

Chefe do MP defende legalização do lobby e lembra piadas feitas com VLT

Foto: Reprodução

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, defendeu a liberação do lobby durante audiência realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta semana. O lobby se caracteriza quando um grupo, por meio de um intermediário, exerce pressão sobre ou negocia com agentes políticos para influenciar alguma tomada de decisão que beneficie algum interesse específico.

“Está na hora de legalizar o lobby nesse país. Fazer a regularização do lobby. Os deputados, senadores, vereadores trabalharem com projetos de lei e principalmente fiscalizarem a execução”, disse.

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A audiência debatia a decisão de troca do BRT por VLT. Na ocasião, o procurador falava que a troca de modais feita na gestão do então governador Silval Barbosa ocorreu, exclusivamente, por corrupção. O procurador contou que o Ministério Público atuou de forma técnica na época, não se insurgiu contra a escolha política e a legitimidade do governador. José Antônio Borges foi promotor de fiscalização das obras da Arena Pantanal e lamentou que hoje os vagões estejam “apodrecendo” sob sol e chuva.

“E agora, o atual governo, depois de nove anos, faz um estudo técnico e diz que essa é a melhor opção. Porque o governante, apesar do mandato, ele não tem o direito de escolher aquilo que dá na sua cabeça. Isso tem que ser com estudos técnicos”, comentou.

“E como a gente tem que respeitar a ciência nesse tempo de covid, temos que respeitar engenheiros, advogados, os profissionais e principalmente aqueles de carreira”, acrescentou.

José Antônio Borges defendeu que a questão do paisagismo das cidades deve ser levada em consideração. “Eu já vi pessoas brincando que nós vamos trazer jegues do Nordeste para puxar o trenzinho até o Coxipó porque ele não consegue subir a Ilha da Banana. Então tem várias questões técnicas e a mudança está aí, historicamente, que foi corrupção”.

Por fim, o procurador reiterou que o MP continuará trabalhando com as questões técnicas e respeito à decisão política do governador Mauro Mendes, já avalizada pelos deputados estaduais.
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